O excelente livro de Perry Garfinkel, No Mundo dos Homens, demonstra, sobretudo, as razões fundantes das relações entre os homens, do menino com o pai e o irmão mais velho, do menino com o avô, do jovem nas fraternidades e do homem nos clubes masculinos: há, sim, o aspecto da aprovação do ente masculino na ordem hierárquica, mas mesmo a masculinidade passa pelo crivo do domínio que este tem da realidade.
Quer dizer: pela própria natureza orgânica, conformação do corpo, fisiologia e funcionamento cerebral, demanda-se do homem, desde a infância, certo controle instrumental do mundo derredor.
Repara-se que, diferentemente das meninas, que focam desde as primeiras semanas de vida no olhar de outras pessoas, o menino tende a explorar o cenário, e seu contato com o mundo, desde os primeiros anos, é geralmente intermediado por alguma ferramenta.
A maioria das tarefas que demanda-se da figura masculina, e pode-se traçar isso até a mais longínqua antiguidade, carecem de alto teor de conhecimento técnico e de maestria: o manuseio de ferramentas, a lida com "espinhos e cardos", como o é desde Adão, no exaustivo apelo pelo domínio da natureza e sua reversão em benefício para o seio do lar, nada disso se realiza sem o amparo de mestres e artífices.
Há uma predisposição visceral para o enfrentamento das intempéries, mas é impossível lidar com elas pela simples disposição de espírito - não há algo como que um apelo profundo e natural, instintivo, que decorra no uso correto do machado ou na capacidade intelectiva para a construção de uma pequena represa.
O exercício da masculinidade, nesse sentido, é "antinatural", pois brota não só do enfrentamento das perturbações da natureza, mas também do ordenamento da alma e das disposições do espírito. Disso explica-se a necessidade do último conselho de Davi para Salomão: "Seja homem!" Por não ser uma consequência inevitável do amadurecimento do corpo, tal apelo sempre é feito de um homem para outro.
É interessante a necessidade que há nas trocas masculinas de bater na mesa por política, discutir economia, bradar posições acerca da legislação, debater a melhor forma de preparar uma cerveja artesanal ou, mesmo, de como poderia funcionar melhor o time de futebol.
Essa preocupação pelo mundo externo, que parece boba e exagerada, resulta precisamente do tipo de perspectiva que se alimenta desde a infância na mente masculina. O mundo precisa funcionar e, para isso, é importante que seu mecanismo seja conhecido.
E é claro que a arrogância de muitos pais de família, fechados em suas posições, carrega um pouco desse orgulho: eles precisam demonstrar que sabem o que estão fazendo, que dominaram intelectual e tecnicamente determinado assunto.
Pensando nisso que Chesterton defende o "direito" masculino de "perder" tempo falando de "inutilidades" com outros homens - talvez seja um dos fatores que preservam o equilíbrio da própria Civilização.
Relevante se torna, portanto, refletir sobre a via usual que o homem tende a percorrer quando ama, quando está diante de sua amada e de seus filhos, de que maneira procurará demonstrar afeto e preocupação.
A primeira coisa que o homem faz quando aquela que ama lhe informa sobre algum sofrimento ou desconforto é propor uma saída prática, e ele sentirá uma necessidade imensa de se fazer útil pela via concreta, de estar junto, ao lado.
Vetado dessa possibilidade, precisará reordenar seus pensamentos para outra via de resolução. Parecerá confuso e emocionalmente instável durante esse processo todo, mas não necessariamente o estará: sua oferta de ajuda decorre precisamente daquilo que, diante de quem ama, pareceu-lhe mais lógico e racional.
Até mesmo no modo de presentar é observável esse aspecto. Flores, cartas, poesias, jantares ou o contato vigoroso. Sua presença e o seu amor são ministrados por via de ferramenta, materializados como obra. Eis maneiras concretas de expressar aquilo que, da alma, precisa encontrar vias de acesso à alteridade de sua amada.
Quer dizer: pela própria natureza orgânica, conformação do corpo, fisiologia e funcionamento cerebral, demanda-se do homem, desde a infância, certo controle instrumental do mundo derredor.
Repara-se que, diferentemente das meninas, que focam desde as primeiras semanas de vida no olhar de outras pessoas, o menino tende a explorar o cenário, e seu contato com o mundo, desde os primeiros anos, é geralmente intermediado por alguma ferramenta.
A maioria das tarefas que demanda-se da figura masculina, e pode-se traçar isso até a mais longínqua antiguidade, carecem de alto teor de conhecimento técnico e de maestria: o manuseio de ferramentas, a lida com "espinhos e cardos", como o é desde Adão, no exaustivo apelo pelo domínio da natureza e sua reversão em benefício para o seio do lar, nada disso se realiza sem o amparo de mestres e artífices.
Há uma predisposição visceral para o enfrentamento das intempéries, mas é impossível lidar com elas pela simples disposição de espírito - não há algo como que um apelo profundo e natural, instintivo, que decorra no uso correto do machado ou na capacidade intelectiva para a construção de uma pequena represa.
O exercício da masculinidade, nesse sentido, é "antinatural", pois brota não só do enfrentamento das perturbações da natureza, mas também do ordenamento da alma e das disposições do espírito. Disso explica-se a necessidade do último conselho de Davi para Salomão: "Seja homem!" Por não ser uma consequência inevitável do amadurecimento do corpo, tal apelo sempre é feito de um homem para outro.
É interessante a necessidade que há nas trocas masculinas de bater na mesa por política, discutir economia, bradar posições acerca da legislação, debater a melhor forma de preparar uma cerveja artesanal ou, mesmo, de como poderia funcionar melhor o time de futebol.
Essa preocupação pelo mundo externo, que parece boba e exagerada, resulta precisamente do tipo de perspectiva que se alimenta desde a infância na mente masculina. O mundo precisa funcionar e, para isso, é importante que seu mecanismo seja conhecido.
E é claro que a arrogância de muitos pais de família, fechados em suas posições, carrega um pouco desse orgulho: eles precisam demonstrar que sabem o que estão fazendo, que dominaram intelectual e tecnicamente determinado assunto.
Pensando nisso que Chesterton defende o "direito" masculino de "perder" tempo falando de "inutilidades" com outros homens - talvez seja um dos fatores que preservam o equilíbrio da própria Civilização.
Relevante se torna, portanto, refletir sobre a via usual que o homem tende a percorrer quando ama, quando está diante de sua amada e de seus filhos, de que maneira procurará demonstrar afeto e preocupação.
A primeira coisa que o homem faz quando aquela que ama lhe informa sobre algum sofrimento ou desconforto é propor uma saída prática, e ele sentirá uma necessidade imensa de se fazer útil pela via concreta, de estar junto, ao lado.
Vetado dessa possibilidade, precisará reordenar seus pensamentos para outra via de resolução. Parecerá confuso e emocionalmente instável durante esse processo todo, mas não necessariamente o estará: sua oferta de ajuda decorre precisamente daquilo que, diante de quem ama, pareceu-lhe mais lógico e racional.
Até mesmo no modo de presentar é observável esse aspecto. Flores, cartas, poesias, jantares ou o contato vigoroso. Sua presença e o seu amor são ministrados por via de ferramenta, materializados como obra. Eis maneiras concretas de expressar aquilo que, da alma, precisa encontrar vias de acesso à alteridade de sua amada.
De certo modo, o domínio das palavras, a disposição de encontrar as flores mais belas e a capacidade de fornecer uma agradável refeição, são expressões pontuais da aspiração máxima do Filho de Adão e daquilo que ele realmente, no final das contas, pretende para o seu lar, para quem ama: o mundo inteiro, o Jardim, expandir a zona de segurança ao redor da casa e fazer da realidade um cenário maximamente belo, agradável e pacífico para sua esposa e filhos.
Lewis, no Cristianismo Puro e Simples, observa o pai da família em sua natureza mais diplomática, voltada para fora do lar, no ímpeto de articular a realidade externa de tal modo que a interioridade da casa esteja protegida - ele é diplomata enquanto não precisa ser um cavaleiro, mas, das duas formas, é um guardião, um vigia.
A mãe, considera Lewis, tende a ter um olhar mais para dentro do lar - e ela estará disposta a defender seus filhos como uma leoa no menor sinal da aproximação de qualquer qualidade de ameaça. Que, na articulação com o marido, essa ameaça não se aproxime. É pela valorização dessa qualidade da mulher que Chesterton favorece seu direito de serem as rainhas do lar, que deve jorrar sua sensibilidade, seu carinho, enchendo-se de flores, retratos e cores.
No tempo em que escreveu, Chesterton percebeu que à mulher fora reservado, no lar, um espaço para exercício pleno de sua liberdade e domínio, enquanto que ao homem, distante de casa por horas do dia e sob as ordens de um chefe, exigia-se submissão total. Este, em seu trabalho, pelo "suor do rosto", contudo, garantia tal estabilidade e liberdade no interior da propriedade familiar.
E vejo na possibilitação dessas garantias, ao chegar em casa ao final do dia e ver a família belamente preservada, a recompensa última de todo o esforço e a demonstração máxima de seu afeto, de seu amor: estão todos bem e protegidos.
- Natanael Castoldi
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2217
@ClubeDosHomens
Lewis, no Cristianismo Puro e Simples, observa o pai da família em sua natureza mais diplomática, voltada para fora do lar, no ímpeto de articular a realidade externa de tal modo que a interioridade da casa esteja protegida - ele é diplomata enquanto não precisa ser um cavaleiro, mas, das duas formas, é um guardião, um vigia.
A mãe, considera Lewis, tende a ter um olhar mais para dentro do lar - e ela estará disposta a defender seus filhos como uma leoa no menor sinal da aproximação de qualquer qualidade de ameaça. Que, na articulação com o marido, essa ameaça não se aproxime. É pela valorização dessa qualidade da mulher que Chesterton favorece seu direito de serem as rainhas do lar, que deve jorrar sua sensibilidade, seu carinho, enchendo-se de flores, retratos e cores.
No tempo em que escreveu, Chesterton percebeu que à mulher fora reservado, no lar, um espaço para exercício pleno de sua liberdade e domínio, enquanto que ao homem, distante de casa por horas do dia e sob as ordens de um chefe, exigia-se submissão total. Este, em seu trabalho, pelo "suor do rosto", contudo, garantia tal estabilidade e liberdade no interior da propriedade familiar.
E vejo na possibilitação dessas garantias, ao chegar em casa ao final do dia e ver a família belamente preservada, a recompensa última de todo o esforço e a demonstração máxima de seu afeto, de seu amor: estão todos bem e protegidos.
- Natanael Castoldi
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Quando há jovens rapazes buscando ser o tipo de homens que sempre desejaram, demonstrando valentia e valorização ao dizer o que pensam sem medo, centenas de pessoas tentam dissuadi-los de sua busca e, para isso, o meio mais comum é tentar envergonhá-los: "você está se autoafirmando", "você está sendo um personagem", "você está se expondo", "você está usando uma máscara", "não existe isso de homem de verdade", são algumas das frases comumente usadas para envergonhar os rapazes de forma que abandonem sua busca.
O que essas pessoas estão dizendo é que esses jovens estão tentando ser aquilo que eles não são verdadeiramente. Na mentes destes, "ser um homem" aos moldes antigos aprisiona os jovens e os impede de "serem eles mesmos", sufocando seus sentimentos. O homem para ser homem hoje, deve ser sentimental e não estóico.
Os grande homens do passado que encontraram sucesso e lemos sobre seus feitos, viveram com grandeza e deixaram um legado não por "serem eles mesmos" - pelo menos não da maneira como entendemos essa liminar nos dias de hoje. Eles não eram "fiéis a si mesmos", pelo menos não a certas partes de quem eles eram. Em vez disso, eles abraçaram um papel, desempenharam um papel que ia contra o que sentiam.
Uma das suposições subjacentes ao argumento contra a masculinidade é que seu comportamento seria imposto artificialmente, enquanto os sentimentos são mais puros e autênticos e emanam do eu "real".
Em vez de ser algo que possa ser provado objetivamente, esse é, é claro, um argumento filosófico - que envolve a questão muito complicada do que constitui o "eu" - e um contra-argumento para sua premissa pode ser encaminhado em algumas frentes.
Primeiro, até que ponto os sentimentos são realmente "nativos" para nós mesmos? Talvez metade da nossa personalidade tenha sido incorporada diretamente ao nosso DNA e esteja presente no nascimento; portanto, certamente, sim, muitos de nossos sentimentos podem ser considerados intrinsecamente "nós".
Mas e quanto à outra metade de como ficamos? Desde que éramos bebês, fomos bombardeados com milhões de anúncios e mensagens da mídia. Quem somos foi moldado por nossos pais, colegas e nossas experiências. Se todas essas influências externas e "artificiais" moldaram nossos sentimentos, elas são mais autênticas do que os outros tipos de comportamentos que buscamos assumir?
Segundo, devemos realmente privilegiar e confiar em todos os nossos sentimentos? Se não estou com vontade de ir pra escola e quero me sentar no sofá e comer batatas fritas, devo levar esse sentimento como uma ligação do meu eu autêntico? E se eu tiver um dia ruim no trabalho e sentir vontade de desistir, devo desistir?
E se um homem sentir vontade de dar um soco no rosto de uma pessoa chata, ela deve atender a esse desejo? Se outro homem quiser olhar para o decote de uma mulher atraente, deve ceder a esse impulso?
Os críticos da masculinidade certamente responderiam a essas perguntas de forma negativa. De fato, em relação aos dois últimos, eles diriam que o desejo de ser violento ou sexualmente agressivo é na verdade a masculinidade tóxica, e não um sentimento autêntico (apesar do fato de haver ampla evidência científica que comprova a origem biológica inata de o impulso masculino pelo domínio). Porque o que eles realmente querem dizer quando dizem que os homens precisam entrar em contato com seus sentimentos é que eles precisam entrar em contato com seus sentimentos "agradáveis" - sentimentos que os levam a ser mais sensíveis, vulneráveis e gentis. Mais parecidos com as mulheres.
Mas é logicamente inconsistente dizer que a masculinidade é ruim porque sufoca seus sentimentos, que representam seu verdadeiro eu e devem ser acessados e liberados, mas depois aplicar esse preceito apenas a alguns sentimentos e não a outros.
A verdade é que, embora os sentimentos sejam importantes, ninguém - seja homem ou mulher - é bem servido privilegiando-os sobre outros aspectos do eu, como pensamento racional e desejos volitivos.
O que essas pessoas estão dizendo é que esses jovens estão tentando ser aquilo que eles não são verdadeiramente. Na mentes destes, "ser um homem" aos moldes antigos aprisiona os jovens e os impede de "serem eles mesmos", sufocando seus sentimentos. O homem para ser homem hoje, deve ser sentimental e não estóico.
Os grande homens do passado que encontraram sucesso e lemos sobre seus feitos, viveram com grandeza e deixaram um legado não por "serem eles mesmos" - pelo menos não da maneira como entendemos essa liminar nos dias de hoje. Eles não eram "fiéis a si mesmos", pelo menos não a certas partes de quem eles eram. Em vez disso, eles abraçaram um papel, desempenharam um papel que ia contra o que sentiam.
Uma das suposições subjacentes ao argumento contra a masculinidade é que seu comportamento seria imposto artificialmente, enquanto os sentimentos são mais puros e autênticos e emanam do eu "real".
Em vez de ser algo que possa ser provado objetivamente, esse é, é claro, um argumento filosófico - que envolve a questão muito complicada do que constitui o "eu" - e um contra-argumento para sua premissa pode ser encaminhado em algumas frentes.
Primeiro, até que ponto os sentimentos são realmente "nativos" para nós mesmos? Talvez metade da nossa personalidade tenha sido incorporada diretamente ao nosso DNA e esteja presente no nascimento; portanto, certamente, sim, muitos de nossos sentimentos podem ser considerados intrinsecamente "nós".
Mas e quanto à outra metade de como ficamos? Desde que éramos bebês, fomos bombardeados com milhões de anúncios e mensagens da mídia. Quem somos foi moldado por nossos pais, colegas e nossas experiências. Se todas essas influências externas e "artificiais" moldaram nossos sentimentos, elas são mais autênticas do que os outros tipos de comportamentos que buscamos assumir?
Segundo, devemos realmente privilegiar e confiar em todos os nossos sentimentos? Se não estou com vontade de ir pra escola e quero me sentar no sofá e comer batatas fritas, devo levar esse sentimento como uma ligação do meu eu autêntico? E se eu tiver um dia ruim no trabalho e sentir vontade de desistir, devo desistir?
E se um homem sentir vontade de dar um soco no rosto de uma pessoa chata, ela deve atender a esse desejo? Se outro homem quiser olhar para o decote de uma mulher atraente, deve ceder a esse impulso?
Os críticos da masculinidade certamente responderiam a essas perguntas de forma negativa. De fato, em relação aos dois últimos, eles diriam que o desejo de ser violento ou sexualmente agressivo é na verdade a masculinidade tóxica, e não um sentimento autêntico (apesar do fato de haver ampla evidência científica que comprova a origem biológica inata de o impulso masculino pelo domínio). Porque o que eles realmente querem dizer quando dizem que os homens precisam entrar em contato com seus sentimentos é que eles precisam entrar em contato com seus sentimentos "agradáveis" - sentimentos que os levam a ser mais sensíveis, vulneráveis e gentis. Mais parecidos com as mulheres.
Mas é logicamente inconsistente dizer que a masculinidade é ruim porque sufoca seus sentimentos, que representam seu verdadeiro eu e devem ser acessados e liberados, mas depois aplicar esse preceito apenas a alguns sentimentos e não a outros.
A verdade é que, embora os sentimentos sejam importantes, ninguém - seja homem ou mulher - é bem servido privilegiando-os sobre outros aspectos do eu, como pensamento racional e desejos volitivos.
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Toda vez que sentimos um impulso, mas decidimos agir de maneira contrária, estamos usando a masculinidade para nos manter em controle.
Hoje, tendemos a viver dentro de um ethos de autenticidade. Tendemos a acreditar que o "eu verdadeiro" é o que é mais natural e sem instrução. Ou seja, cada um de nós tem uma certa maneira sincera de estar no mundo, e devemos viver nossa vida sendo sincera com esse eu interior autêntico, não sucumbindo às pressões externas a nós mesmos.
Viver artificialmente, com uma lacuna entre sua natureza interior e sua conduta exterior, é enganoso, astuto e falso. Mas devemos adotar uma filosofia diferente. Este código deve sustentar que o artifício é a natureza do homem.
Começamos com matéria-prima, algumas boas, outras ruins, e essa natureza inicial e sem refinamento deve ser podada, cingida, formada, reprimida, moldada e muitas vezes contida, em vez de ser exibida em público. Uma personalidade é um produto do cultivo.
O verdadeiro eu é o que você construiu a partir de sua natureza, não apenas o que sua natureza começo.
- Art of Manliness
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2220
@ClubeDosHomens
Hoje, tendemos a viver dentro de um ethos de autenticidade. Tendemos a acreditar que o "eu verdadeiro" é o que é mais natural e sem instrução. Ou seja, cada um de nós tem uma certa maneira sincera de estar no mundo, e devemos viver nossa vida sendo sincera com esse eu interior autêntico, não sucumbindo às pressões externas a nós mesmos.
Viver artificialmente, com uma lacuna entre sua natureza interior e sua conduta exterior, é enganoso, astuto e falso. Mas devemos adotar uma filosofia diferente. Este código deve sustentar que o artifício é a natureza do homem.
Começamos com matéria-prima, algumas boas, outras ruins, e essa natureza inicial e sem refinamento deve ser podada, cingida, formada, reprimida, moldada e muitas vezes contida, em vez de ser exibida em público. Uma personalidade é um produto do cultivo.
O verdadeiro eu é o que você construiu a partir de sua natureza, não apenas o que sua natureza começo.
- Art of Manliness
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2220
@ClubeDosHomens
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Uma cena do filme "300 de Esparta" nos dá uma grande lição sobre ser um homem.
Quando o enviado de Xerxes vai até o rei e explica sobre os planos de dominação e como deveriam se portar dali em diante, na recusa de Leônidas de submeter-se, lhe é dito pelo emissário: "Escolha bem suas próximas palavras, pois podem ser as suas últimas como rei."
Leônidas baixa seu olhar, meio que pedido, tudo que amava estava em risco naquele momento. Observa seu povo, contempla o que ele acredita ser o que encontrará após sua morte e olha para sua esposa.
Nisso ele toma sua decisão: saca a espada e deixa claro que não se submeterá, nem permitirá que seu povo seja dominado. No espanto, o homem diz ser loucura atacar um emissário e que isso irá declarar guerra entre os reinos.
Em um breve momento Leônidas baixa sua espada e olha para sua esposa, que acena em confirmação, o motivando a eliminar ali mesmo todos os emissários os jogando no fosso.
Precisamos analisar vários conceitos disso. O rei era Leônidas e ele sofreria as consequências de suas decisões, quer sejam boas ou ruins, e ele ja havia se decidido, mas mesmo assim busca em sua esposa o apoio para seguir adiante com sua decisão.
A palavra dele era a lei, mas ele precisou de sua esposa reafirmando que o que ele estava fazendo era o melhor.
Como homens nós submetemos o mundo, conquistamos e criamos beleza, mas sem nossas mulheres não poderíamos fazer nada disso.
Nossas esposas nos conferem a chama que inicia o desejo de conquista pois, dentre várias coisas, elas nos dão a capacidade de perpetuar nossas atitudes de modo que não seremos esquecidos. Elas nos dão filhos.
Nenhum grande homem foi grande sozinho, sempre precisando de sua família o apoiando em seus piores momentos, o blindado de angústia e dor.
É muito fácil vermos um homem enfrentando desafios, mas quem o sustenta nos momentos que ninguém vê é sua esposa que acalenta seu coração e acalma seus pensamentos.
Para sermos conquistadores, precisamos de, na intimidade, sermos cuidados. E ninguém vence sozinho.
Encontre uma boa mulher que o apoie e case-se com ela.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2223
@ClubeDosHomens
Quando o enviado de Xerxes vai até o rei e explica sobre os planos de dominação e como deveriam se portar dali em diante, na recusa de Leônidas de submeter-se, lhe é dito pelo emissário: "Escolha bem suas próximas palavras, pois podem ser as suas últimas como rei."
Leônidas baixa seu olhar, meio que pedido, tudo que amava estava em risco naquele momento. Observa seu povo, contempla o que ele acredita ser o que encontrará após sua morte e olha para sua esposa.
Nisso ele toma sua decisão: saca a espada e deixa claro que não se submeterá, nem permitirá que seu povo seja dominado. No espanto, o homem diz ser loucura atacar um emissário e que isso irá declarar guerra entre os reinos.
Em um breve momento Leônidas baixa sua espada e olha para sua esposa, que acena em confirmação, o motivando a eliminar ali mesmo todos os emissários os jogando no fosso.
Precisamos analisar vários conceitos disso. O rei era Leônidas e ele sofreria as consequências de suas decisões, quer sejam boas ou ruins, e ele ja havia se decidido, mas mesmo assim busca em sua esposa o apoio para seguir adiante com sua decisão.
A palavra dele era a lei, mas ele precisou de sua esposa reafirmando que o que ele estava fazendo era o melhor.
Como homens nós submetemos o mundo, conquistamos e criamos beleza, mas sem nossas mulheres não poderíamos fazer nada disso.
Nossas esposas nos conferem a chama que inicia o desejo de conquista pois, dentre várias coisas, elas nos dão a capacidade de perpetuar nossas atitudes de modo que não seremos esquecidos. Elas nos dão filhos.
Nenhum grande homem foi grande sozinho, sempre precisando de sua família o apoiando em seus piores momentos, o blindado de angústia e dor.
É muito fácil vermos um homem enfrentando desafios, mas quem o sustenta nos momentos que ninguém vê é sua esposa que acalenta seu coração e acalma seus pensamentos.
Para sermos conquistadores, precisamos de, na intimidade, sermos cuidados. E ninguém vence sozinho.
Encontre uma boa mulher que o apoie e case-se com ela.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2223
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Até que você possa funcionar como um membro competente de um grupo e carregar seu próprio peso (sem você mesmo ser um peso para alguém), você é um suplicante e um obstáculo para o coletivo.
Uma criança é uma criança, mas um adulto incompetente é um mendigo.
Um dos problemas com estados (políticas) de bem-estar é que eles nos fazem de filhos ou mendigos de todos e, como tal, são uma afronta e uma barreira à masculinidade adulta.
Tornou-se clichê de comédia rir de homens que estão preocupados em ser competentes, onde a piada “os homens se recusam a parar e pedir orientação” nunca parece envelhecer para as mulheres com ideais feministas, pois elas estão mais à vontade com a dependência, que se aproxima do socialismo, porque é necessário reduzir os homens a um estado infantil de súplica e submissão a burocratas estatais, para que os programa de bem-estar do governo possam funcionar.
O ódio natural masculino à dependência cria resistência ao estado materno terapêutico criado artificialmente e acaba, por causa disso, atraindo do mesmo modo seu ódio.
Dependência é impotência. No entanto, os homens sempre foram caçadores cooperativos e estes, em um cenário de sobrevivência, cairão em hierarquias baseadas na força e na ganância (e ganância não é necessariamente ruim).
Então, os homens têm um certo conforto natural com interdependência, que é sadia nesse contexto, o que nos leva a idéia de que alegações de total independência são geralmente bobagens. Poucos de nós sobreviveram ou poderão sobreviver sozinhos por um longo período de tempo sozinhos, e poucos de nós gostariam disso.
Uma criança é completamente dependente e impotente. Não tem controle sobre seu próprio destino. Controlar o próprio destino dentro do contexto de dar e receber em grupo tem a ver com descobrir o que você traz para a mesa e, com isso, tornar-se valioso para o grupo.
O mínimo necessário para passar da dependência para a interdependência é competência e auto-suficiência - a capacidade de carregar o próprio peso.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2225
@ClubeDosHomens
Uma criança é uma criança, mas um adulto incompetente é um mendigo.
Um dos problemas com estados (políticas) de bem-estar é que eles nos fazem de filhos ou mendigos de todos e, como tal, são uma afronta e uma barreira à masculinidade adulta.
Tornou-se clichê de comédia rir de homens que estão preocupados em ser competentes, onde a piada “os homens se recusam a parar e pedir orientação” nunca parece envelhecer para as mulheres com ideais feministas, pois elas estão mais à vontade com a dependência, que se aproxima do socialismo, porque é necessário reduzir os homens a um estado infantil de súplica e submissão a burocratas estatais, para que os programa de bem-estar do governo possam funcionar.
O ódio natural masculino à dependência cria resistência ao estado materno terapêutico criado artificialmente e acaba, por causa disso, atraindo do mesmo modo seu ódio.
Dependência é impotência. No entanto, os homens sempre foram caçadores cooperativos e estes, em um cenário de sobrevivência, cairão em hierarquias baseadas na força e na ganância (e ganância não é necessariamente ruim).
Então, os homens têm um certo conforto natural com interdependência, que é sadia nesse contexto, o que nos leva a idéia de que alegações de total independência são geralmente bobagens. Poucos de nós sobreviveram ou poderão sobreviver sozinhos por um longo período de tempo sozinhos, e poucos de nós gostariam disso.
Uma criança é completamente dependente e impotente. Não tem controle sobre seu próprio destino. Controlar o próprio destino dentro do contexto de dar e receber em grupo tem a ver com descobrir o que você traz para a mesa e, com isso, tornar-se valioso para o grupo.
O mínimo necessário para passar da dependência para a interdependência é competência e auto-suficiência - a capacidade de carregar o próprio peso.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2225
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👍12
63% dos suicídios de jovens acontecem em lares sem o pai presente (U.S. Dept of Health/Census) – 5 vezes mais que o normal.
90% de todas as crianças de rua e aquelas que fogem de casa são de lares sem um pai – 32% maior que a média.
85% de todas as crianças com desordens de comportamento são de lares sem a figura paterna – 20 vezes maior. (Center for Diseases Control).
80% dos estupradores com ira descontrolada cresceram em lares sem o pai presente – 14 vezes maior que a média. (Justice & Behavior, Vol 14, p. 403-26).
71% de todos os estudantes do Ensino Médio que largam os estudos cresceram em lares sem a figura paterna – 9 vezes maior. (National Principals Association Report).
70% dos jovens presentes em instituições estaduais de segurança e recuperação de drogas cresceram em lares sem um pai – 9 vezes maior que a média. (U.S. Department of Justice, Setembro, 1988).
85% de todos os jovens na prisão não possuem o pai no lar – 20 vezes maior probabilidade. (Fulton Co. Georgia, Texas Department of Correction).
Filhas de mães solteiras sem o pai envolvido têm 53% maior probabilidade de se casarem enquanto ainda adolescentes; 711% mais chances de engravidarem na adolescência; 164% maior probabilidade de terem um filho antes do casamento e 92% de passarem por um divórcio mais tarde.
90% de crianças de rua são vindas de lares sem um pai. (U.S. D.H.H.S., Bureau of the Census).
80% dos estupradores motivados pela raiva são vindos de lares sem um pai. (Criminal Justice & Behaviour, Vol 14, pp 403-26, 1978).
71% de adolescentes grávidas não possuem o pai no lar. (U.S. Department of Health and Human Services press release, Friday, March 26, 1999).
63% dos suicídios na adolescência são de lares sem um pai. [US D.H.H.S., Bureau of the Census].
85% de crianças com desordens de comportamento são de lares sem um pai. [Center for Disease Control].
90% de adolescentes que se envolvem em atos incendiários vivem somente com suas mães. [Wray Herbert, “Dousing the Kindlers,” Psychology Today, January, 1985, p. 28].
71% de estudantes que largam o Ensino Médio vêm de lares sem um pai. [National Principals Association Report on the State of High Schools].
75% de adolescentes que são pacientes em clínicas de recuperação de drogados são provenientes de lares sem um pai. [Rainbows f for all God’s Children].
70% dos adolescentes em encarceramento para correção não possuem um pai presente. [US Department of Justice, Special Report, Sept. 1988].
85% dos jovens em prisões cresceram num lar sem o pai. [Fulton County Georgia jail populations, Texas Department of Corrections, 1992].
Meninos e meninas sem um pai possuem o dobro de chances de largar os estudos, o dobro de chances de ser preso, 4 vezes mais chances que precisarão de ajuda terapêutica ou médica para problemas de comportamento ou emocionais. [US D.H.H.S. news release, March 26, 1999].
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2227
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90% de todas as crianças de rua e aquelas que fogem de casa são de lares sem um pai – 32% maior que a média.
85% de todas as crianças com desordens de comportamento são de lares sem a figura paterna – 20 vezes maior. (Center for Diseases Control).
80% dos estupradores com ira descontrolada cresceram em lares sem o pai presente – 14 vezes maior que a média. (Justice & Behavior, Vol 14, p. 403-26).
71% de todos os estudantes do Ensino Médio que largam os estudos cresceram em lares sem a figura paterna – 9 vezes maior. (National Principals Association Report).
70% dos jovens presentes em instituições estaduais de segurança e recuperação de drogas cresceram em lares sem um pai – 9 vezes maior que a média. (U.S. Department of Justice, Setembro, 1988).
85% de todos os jovens na prisão não possuem o pai no lar – 20 vezes maior probabilidade. (Fulton Co. Georgia, Texas Department of Correction).
Filhas de mães solteiras sem o pai envolvido têm 53% maior probabilidade de se casarem enquanto ainda adolescentes; 711% mais chances de engravidarem na adolescência; 164% maior probabilidade de terem um filho antes do casamento e 92% de passarem por um divórcio mais tarde.
90% de crianças de rua são vindas de lares sem um pai. (U.S. D.H.H.S., Bureau of the Census).
80% dos estupradores motivados pela raiva são vindos de lares sem um pai. (Criminal Justice & Behaviour, Vol 14, pp 403-26, 1978).
71% de adolescentes grávidas não possuem o pai no lar. (U.S. Department of Health and Human Services press release, Friday, March 26, 1999).
63% dos suicídios na adolescência são de lares sem um pai. [US D.H.H.S., Bureau of the Census].
85% de crianças com desordens de comportamento são de lares sem um pai. [Center for Disease Control].
90% de adolescentes que se envolvem em atos incendiários vivem somente com suas mães. [Wray Herbert, “Dousing the Kindlers,” Psychology Today, January, 1985, p. 28].
71% de estudantes que largam o Ensino Médio vêm de lares sem um pai. [National Principals Association Report on the State of High Schools].
75% de adolescentes que são pacientes em clínicas de recuperação de drogados são provenientes de lares sem um pai. [Rainbows f for all God’s Children].
70% dos adolescentes em encarceramento para correção não possuem um pai presente. [US Department of Justice, Special Report, Sept. 1988].
85% dos jovens em prisões cresceram num lar sem o pai. [Fulton County Georgia jail populations, Texas Department of Corrections, 1992].
Meninos e meninas sem um pai possuem o dobro de chances de largar os estudos, o dobro de chances de ser preso, 4 vezes mais chances que precisarão de ajuda terapêutica ou médica para problemas de comportamento ou emocionais. [US D.H.H.S. news release, March 26, 1999].
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2227
@ClubeDosHomens
👍8👏3👌2
Sejamos honestos: as mulheres gostam de homens fortes e que são até mesmo, em muitos momentos, rudes.
E a biologia evolutiva explica essa dinâmica, apontando para descobertas de que as mulheres preferem homens com características mais masculinas. Além disso os homens que apresentavam a crença de que deveriam dar a vida pelas esposas tendem a ser os preferidos para um relacionamento de longo prazo.
Mas por que um homem acha que deve dar a vida pela esposa? Porque ele reconhece que ela é fisicamente inferior a ele e que por isso precisa se responsabilizar por sua segurança e bem-estar. Ou seja: ele despreza a igualdade entre homens e mulheres.
É interessante que o que temos aqui é uma visão anti-igualitária e contrária ao que o feminismo estabelece. As feministas rotulam isso como “sexismo”: a crença que os homens são superiores que as mulheres em determinadas áreas e que, por isso, devem se responsabilizar por elas. Em outras palavras o “sexismo” significa machismo. E o mais surpreendente? As mulheres feministas sentem desejo por homens machistas.
Como as feministas se recusam a aceitar a realidade das preferências, elas começam de criar vários termos para despistar a realidade mas que significa exatamente o que está sendo dito. Por exemplo: por não querer admitir que as mulheres gostam de homens machistas, elas criaram o termo "sexismo benevolente", que se refere à parte do machismo que agrada as feministas, como cuidar, proteger, prover. Assim ele a ideia pode ser usada sem admitirem a realidade, despistando sobre o que realmente está sendo dito.
O interesse feminino por homens sexistas, especificamente homens que exibem sexismo benevolente”, pode ser visto como sendo mais um interesse em homens que investem mais recursos em uma mulher.
Foi publicado um artigo que demonstra que mulheres preferem homens que demonstrem comportamento categorizado como "sexismo benevolente" (Benevolent Sexism and Mate Preferences: Why Do Women Prefer Benevolent Men Despite Recognizing That They Can Be Undermining?; Pelin Gul).
A pesquisa descobriu que as mulheres que viam esses tipos de homens como mais atraentes também os viam como mais dispostos a protegê-las e cuidar delas e a se comprometer com um relacionamento.
Proteger a mulher por enxergá-la frágil física e emocionalmente, ser o provedor financeiro enquanto permite que ela permaneça no lar cuidando da família, responsabilizar-se por ensiná-la, são exemplos do sexismo benevolente que reconhecemos como típicas atitudes do macho, ou seja, machismo, mas que feministas insistem em rotular de forma depreciativa.
A palavra machismo foi ressignificada por ideólogos feministas para rotular toda e qualquer atitude referente ao homem como necessariamente ruim, porém o machismo sempre foi benéfico para a sociedade, mas voltando ao artigo, tais exemplos comportamentais são rotulados como "inferiorizantes" em relação às mulheres, pois reforça os papéis de gênero tradicionais em nossa sociedade, lembrando que não existe "gênero", mas "sexo".
Mais interessante é que mesmo as feministas que alegam que tais comportamentos masculinos sejam prejudiciais continuam preferindo homens com essas características para uma relação, uma vez que isso demonstra que esses homens estão dispostos a investir em um relacionamento.
Então lembre: sempre que ver uma mulher histérica reclamando sobre homens, mesmo assim em seu íntimo ela ainda prefere um bom machista para domá-la.
Quer uma esposa? Seja um homem machista.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2229
@ClubeDosHomens
E a biologia evolutiva explica essa dinâmica, apontando para descobertas de que as mulheres preferem homens com características mais masculinas. Além disso os homens que apresentavam a crença de que deveriam dar a vida pelas esposas tendem a ser os preferidos para um relacionamento de longo prazo.
Mas por que um homem acha que deve dar a vida pela esposa? Porque ele reconhece que ela é fisicamente inferior a ele e que por isso precisa se responsabilizar por sua segurança e bem-estar. Ou seja: ele despreza a igualdade entre homens e mulheres.
É interessante que o que temos aqui é uma visão anti-igualitária e contrária ao que o feminismo estabelece. As feministas rotulam isso como “sexismo”: a crença que os homens são superiores que as mulheres em determinadas áreas e que, por isso, devem se responsabilizar por elas. Em outras palavras o “sexismo” significa machismo. E o mais surpreendente? As mulheres feministas sentem desejo por homens machistas.
Como as feministas se recusam a aceitar a realidade das preferências, elas começam de criar vários termos para despistar a realidade mas que significa exatamente o que está sendo dito. Por exemplo: por não querer admitir que as mulheres gostam de homens machistas, elas criaram o termo "sexismo benevolente", que se refere à parte do machismo que agrada as feministas, como cuidar, proteger, prover. Assim ele a ideia pode ser usada sem admitirem a realidade, despistando sobre o que realmente está sendo dito.
O interesse feminino por homens sexistas, especificamente homens que exibem sexismo benevolente”, pode ser visto como sendo mais um interesse em homens que investem mais recursos em uma mulher.
Foi publicado um artigo que demonstra que mulheres preferem homens que demonstrem comportamento categorizado como "sexismo benevolente" (Benevolent Sexism and Mate Preferences: Why Do Women Prefer Benevolent Men Despite Recognizing That They Can Be Undermining?; Pelin Gul).
A pesquisa descobriu que as mulheres que viam esses tipos de homens como mais atraentes também os viam como mais dispostos a protegê-las e cuidar delas e a se comprometer com um relacionamento.
Proteger a mulher por enxergá-la frágil física e emocionalmente, ser o provedor financeiro enquanto permite que ela permaneça no lar cuidando da família, responsabilizar-se por ensiná-la, são exemplos do sexismo benevolente que reconhecemos como típicas atitudes do macho, ou seja, machismo, mas que feministas insistem em rotular de forma depreciativa.
A palavra machismo foi ressignificada por ideólogos feministas para rotular toda e qualquer atitude referente ao homem como necessariamente ruim, porém o machismo sempre foi benéfico para a sociedade, mas voltando ao artigo, tais exemplos comportamentais são rotulados como "inferiorizantes" em relação às mulheres, pois reforça os papéis de gênero tradicionais em nossa sociedade, lembrando que não existe "gênero", mas "sexo".
Mais interessante é que mesmo as feministas que alegam que tais comportamentos masculinos sejam prejudiciais continuam preferindo homens com essas características para uma relação, uma vez que isso demonstra que esses homens estão dispostos a investir em um relacionamento.
Então lembre: sempre que ver uma mulher histérica reclamando sobre homens, mesmo assim em seu íntimo ela ainda prefere um bom machista para domá-la.
Quer uma esposa? Seja um homem machista.
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👍7
Muitos homens deprimidos, adoentados, sem ânimo algum para viver, muitas vezes não estão realmente doentes, mas estão sem a sensação de devido controle em suas vidas. Entenda: o desejo de controle, de modificar o ambiente a sua volta, e exercer força e impor sua vontade é algo com qual todos nascemos. De forma que ser impedido disso tem profundos efeitos negativos.
No livro "Stumbling on Happiness" o Dr. Daniel Gilbert nos apresenta insights precisos sobre essa questão:
“Ser eficaz - mudar coisas, influenciar coisas, fazer as coisas acontecerem - é uma das necessidades fundamentais com a qual o cérebro humano parece ser naturalmente dotado, e muito do nosso comportamento desde a infância é simplesmente uma expressão dessa tendência para o controle (...) fato é que os seres humanos vêm ao mundo com uma paixão pelo controle, eles saem do mundo da mesma forma, e a pesquisa sugere que se eles perderem sua capacidade de controlar as coisas em qualquer ponto entre sua entrada e saída, eles se tornam infelizes, desamparado, desesperado e deprimido. E ocasionalmente morto."
Talvez ler "ocasionalmente morto" possa parecer um exagero, entretanto essa observação é fruto de algumas pesquisas que buscavam elucidar a ligação entre sentimentos de controle e a saúde dos indivíduos.
Por exemplo, idosos residentes em uma casa de repouso receberam uma planta e foram divididos em dois grupos - o grupo de controle alto e o grupo de controle baixo. O grupo de controle alto foi informado de que os cuidados da planta estavam em suas mãos, enquanto as plantas do grupo de controle baixo eram cuidadas por um membro da equipe de pesquisa.
Os resultados no final do estudo foram surpreendentes - 30% dos membros do grupo de controle baixo morreram, em comparação com apenas 15% dos membros do grupo de controle alto.
Um outro estudo de acompanhamento obteve resultados semelhantes. Estudantes universitários foram designados para fazer companhia a residentes em outra casa de repouso. Um grupo de residentes idosos (o grupo de baixo controle) não conseguia controlar quando os alunos viriam; o aluno marcaria a data do encontro.
O grupo de alto controle foi capaz de ditar quando os alunos visitariam. Depois de dois meses, os residentes do grupo de controle alto estavam mais felizes, saudáveis, mais ativos e tomando menos medicamentos do que os do grupo de controle baixo.
Se sentir-se no controle de uma plantinha, ou decidir quando receberá ou não uma visita para ter companhia, pode prolongar sua vida, imagine o efeito que sentir-se no controle de coisas ainda maiores pode ter sobre sua felicidade, confiança e resiliência.
E é justamente isso que falta em tantos homens: eles precisam se sentir no controle das próprias vidas, abandonando o sentimento de que são vítimas impotentes de situações ou pessoas. Ou, mais importante ainda, devem parar de permitir que outros controlem suas vidas e decidam por eles o que deve ser feito.
No livro "Stumbling on Happiness" o Dr. Daniel Gilbert nos apresenta insights precisos sobre essa questão:
“Ser eficaz - mudar coisas, influenciar coisas, fazer as coisas acontecerem - é uma das necessidades fundamentais com a qual o cérebro humano parece ser naturalmente dotado, e muito do nosso comportamento desde a infância é simplesmente uma expressão dessa tendência para o controle (...) fato é que os seres humanos vêm ao mundo com uma paixão pelo controle, eles saem do mundo da mesma forma, e a pesquisa sugere que se eles perderem sua capacidade de controlar as coisas em qualquer ponto entre sua entrada e saída, eles se tornam infelizes, desamparado, desesperado e deprimido. E ocasionalmente morto."
Talvez ler "ocasionalmente morto" possa parecer um exagero, entretanto essa observação é fruto de algumas pesquisas que buscavam elucidar a ligação entre sentimentos de controle e a saúde dos indivíduos.
Por exemplo, idosos residentes em uma casa de repouso receberam uma planta e foram divididos em dois grupos - o grupo de controle alto e o grupo de controle baixo. O grupo de controle alto foi informado de que os cuidados da planta estavam em suas mãos, enquanto as plantas do grupo de controle baixo eram cuidadas por um membro da equipe de pesquisa.
Os resultados no final do estudo foram surpreendentes - 30% dos membros do grupo de controle baixo morreram, em comparação com apenas 15% dos membros do grupo de controle alto.
Um outro estudo de acompanhamento obteve resultados semelhantes. Estudantes universitários foram designados para fazer companhia a residentes em outra casa de repouso. Um grupo de residentes idosos (o grupo de baixo controle) não conseguia controlar quando os alunos viriam; o aluno marcaria a data do encontro.
O grupo de alto controle foi capaz de ditar quando os alunos visitariam. Depois de dois meses, os residentes do grupo de controle alto estavam mais felizes, saudáveis, mais ativos e tomando menos medicamentos do que os do grupo de controle baixo.
Se sentir-se no controle de uma plantinha, ou decidir quando receberá ou não uma visita para ter companhia, pode prolongar sua vida, imagine o efeito que sentir-se no controle de coisas ainda maiores pode ter sobre sua felicidade, confiança e resiliência.
E é justamente isso que falta em tantos homens: eles precisam se sentir no controle das próprias vidas, abandonando o sentimento de que são vítimas impotentes de situações ou pessoas. Ou, mais importante ainda, devem parar de permitir que outros controlem suas vidas e decidam por eles o que deve ser feito.
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No livro "Por Que Gênero Importa?", o doutor Leonard Sax nos apresenta o caso do menino chamado Jeffrey, de 14 anos. Ele vivia deprimido e apático, sem amigos. Seu psiquiatra prescreveu antidepressivos e ritalina para o transtorno de déficit de atenção.
Mesmo medicado, o garoto continuava isolado e sem desejar interagir no mundo fora do quarto.
Até que um dia o pai de Jeffrey conseguiu enviá-lo para uma viagem guiada de 2 meses no Zimbábue, sob a supervisão de um assistente contratado, Cliff, um experiente caçador que leva turistas para caçar na savana.
Depois de três dias com Jeff, Cliff mandou ele parar de tomar aqueles remédios: "você não precisa mais deles", disse.
E ele tinha razão.
Quando estavam caçando na savana, todos os sintomas de Jeff não apareciam. Jeff conquistou a simpatia dos Ndebele, uma tribo nativa, que o convidou a caçar com uma lança de caça. Jeff conseguiu matar um ganso que estava a uns 30 metros de distância no primeiro arremesso. Todos ficaram maravilhados.
Aquele momento foi uma reviravolta. Quando voltou, diminuiu o uso de remédios, sua depressão perdeu força e seu comportamento mudou. Ele não se via mais como um fracassado. A experiência de se sentir um caçador mudou sua vida. Pela primeira vez ele estava no controle.
Você precisa assumir o controle de sua vida, livrar-se da mentalidade de vítima, e assumir as rédeas. Só assim você será feliz e saudável.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2231
@ClubeDosHomens
Mesmo medicado, o garoto continuava isolado e sem desejar interagir no mundo fora do quarto.
Até que um dia o pai de Jeffrey conseguiu enviá-lo para uma viagem guiada de 2 meses no Zimbábue, sob a supervisão de um assistente contratado, Cliff, um experiente caçador que leva turistas para caçar na savana.
Depois de três dias com Jeff, Cliff mandou ele parar de tomar aqueles remédios: "você não precisa mais deles", disse.
E ele tinha razão.
Quando estavam caçando na savana, todos os sintomas de Jeff não apareciam. Jeff conquistou a simpatia dos Ndebele, uma tribo nativa, que o convidou a caçar com uma lança de caça. Jeff conseguiu matar um ganso que estava a uns 30 metros de distância no primeiro arremesso. Todos ficaram maravilhados.
Aquele momento foi uma reviravolta. Quando voltou, diminuiu o uso de remédios, sua depressão perdeu força e seu comportamento mudou. Ele não se via mais como um fracassado. A experiência de se sentir um caçador mudou sua vida. Pela primeira vez ele estava no controle.
Você precisa assumir o controle de sua vida, livrar-se da mentalidade de vítima, e assumir as rédeas. Só assim você será feliz e saudável.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2231
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👍10👎1
Algumas mulheres quando falam com seus namorados/maridos acham que não são ouvidas, que eles não dão atenção por logo receberem uma orientação para a questão que relatam. Mal começam a falar e o homem já diz como deveriam agir sobre isso.
A psicologia masculina desenvolveu-se de forma a buscar soluções, protegendo aqueles que estão sob seus cuidados.
Quando o homem primitivo precisava caçar deveriam manter silêncio para não espantar a presa, quando fazia patrulhas para proteger seu grupo de possíveis inimigos deveria manter silêncio para não revelar sua localização.
Falar pouco resolver rapidamente um problema e ser objetivo sempre foram questões de sobrevivência masculina que nos moldou no decorrer da historia.
E ainda que as necessidades anteriores não sejam mais uma realidade, pela mudança de contexto, ainda carregamos em nossa personalidade evolutiva esses traços, é justamente por eles tendemos a ser mais objetivos por querermos bem aquela pessoa e, no nosso entender, oferecer rapidamente uma solução expressa amor e atenção.
Talvez aos olhos de uma mulher o pouco que ela contou não representa a totalidade das nuances emocionais de um determinado fato, mas para o homem essas nuances são desnecessárias, e o que foi ouvido já forneceu um panorama necessário para uma estratégia de ação.
Então, mulheres, não pense que ele não te ouve, ele apenas está mantendo uma característica primordial que representa inconscientemente a sua segurança.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2234
@ClubeDosHomens
A psicologia masculina desenvolveu-se de forma a buscar soluções, protegendo aqueles que estão sob seus cuidados.
Quando o homem primitivo precisava caçar deveriam manter silêncio para não espantar a presa, quando fazia patrulhas para proteger seu grupo de possíveis inimigos deveria manter silêncio para não revelar sua localização.
Falar pouco resolver rapidamente um problema e ser objetivo sempre foram questões de sobrevivência masculina que nos moldou no decorrer da historia.
E ainda que as necessidades anteriores não sejam mais uma realidade, pela mudança de contexto, ainda carregamos em nossa personalidade evolutiva esses traços, é justamente por eles tendemos a ser mais objetivos por querermos bem aquela pessoa e, no nosso entender, oferecer rapidamente uma solução expressa amor e atenção.
Talvez aos olhos de uma mulher o pouco que ela contou não representa a totalidade das nuances emocionais de um determinado fato, mas para o homem essas nuances são desnecessárias, e o que foi ouvido já forneceu um panorama necessário para uma estratégia de ação.
Então, mulheres, não pense que ele não te ouve, ele apenas está mantendo uma característica primordial que representa inconscientemente a sua segurança.
Vide: https://www.tg-me.com/ClubeDosHomens/2234
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