Consumação como cumprimento da Escritura

Na cruz, Jesus também cumpriu a profecia do Antigo Testamento. João 19 diz duas vezes a respeito disso: “... para que se cumprisse a Escritura” (v. 24,29). Ela também foi consumada com a vida e a morte do Senhor. Mais de 300 profecias cumpriram-se com sua vida, morte, ressurreição e ascensão. Não há nada nem remotamente semelhante em toda a literatura secular e em nenhuma outra religião. A Bíblia é única e fala continuamente daquele que é o Único.

O cumprimento da Palavra foi desde o início a missão e a intenção do Senhor. Em seus últimos dias antes de morrer, o Senhor disse aos seus discípulos: “Estamos subindo para Jerusalém, e tudo o que está escrito pelos profetas acerca do Filho do homem se cumprirá. Ele será entregue aos gentios que zombarão dele, o insultarão, cuspirão nele, o açoitarão e o matarão. No terceiro dia ele ressuscitará” (Lucas 18.31-33).

Embora como outorgante da Lei ele estivesse acima dela, Jesus se posicionou debaixo dela. Embora ele tivesse sido o único que cumpriu a Lei integralmente, ele teve de assumir a punição da Lei (a morte), pois tomou a nossa culpa sobre si.

Sempre foi importante para o Senhor Jesus cumprir a Escritura. Basta pensar nos salmos 22 e 69 e em Isaías 53 para reconhecer como as previsões do Antigo Testamento se cumpriram – e com que precisão. Mesmo o vacilante Pilatos não se deixou dissuadir de designar Jesus rei dos judeus a fim de que também por intermédio disso se cumprissem as diversas passagens das Escrituras segundo as quais o Messias viria como rei.

Ao clamar “tenho sede”, o Senhor cumpriu Salmos 69.21, que diz: “Puseram fel na minha comida e para matar-me a sede deram-me vinagre”. Poderíamos achar que isso não passa de um pequeno detalhe. Depois de tudo que já se cumprira, que diferença faria se uma profecia tão pequena, talvez mesmo não muito clara, não se cumprisse? É claro que o Senhor realmente tinha sede, mas logo antes de morrer ele ainda cumpriu essa profecia com suas últimas forças.

Tendo então ressuscitado e aparecido aos seus discípulos no caminho de Emaús, ele disse: “Foi isso que eu falei enquanto ainda estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24.44). Em Atos 13.29, Paulo diz: “Tendo cumprido tudo o que estava escrito a respeito dele, tiraram-no do madeiro e o colocaram num sepulcro”.

Ao observar a precisão com que se cumpriram em Jesus declarações feitas centenas e, em parte, até milhares de anos antes, não é possível deixar de crer no Deus da Escritura e naquele de quem tratam essas profecias. Em Jesus cumpre-se o Antigo Testamento, porque “está consumado!”.

Todavia, não se cumpriram apenas profecias diretas, mas também imagens proféticas, as chamadas tipologias do Antigo Testamento que apontam para a morte de Jesus. Assim, por exemplo, o cordeiro, a serpente elevada no deserto, todos os sacrifícios, Jonas etc. A festa da Páscoa oferece uma previsão especial daquilo que Jesus realizou na cruz – e até o último detalhe, como por exemplo o emprego do hissopo. Quando Jesus disse “tenho sede”, fixaram uma esponja com vinagre num hissopo para estendê-la até seus lábios. Encontramos essa imagem em Êxodo 12.22. Para serem protegidos contra a morte dos primogênitos por meio do anjo executor, os israelitas tiveram de aplicar o sangue do cordeiro pascal nas molduras das portas por meio de um “feixe de hissopo”. Só assim seriam poupados da execução. O paralelismo com o cordeiro pascal é evidente: quem aplicar o sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus, à sua vida ao crer na obra redentora de Jesus na cruz, será poupado do justo juízo de Deus. Essa pessoa estará salva.

Na morte de Jesus cumpriram-se também todos os sacrifícios tipológicos, tornando-se desde então desnecessários.

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Consumação da redenção

Já desde o início da humanidade encontramos essa imagem da obra de Jesus. Quando o Senhor vestiu Adão e Eva, requereu-se para isso a morte de um animal. Trata-se de um símbolo da veste de justiça que podemos receber por intermédio de Jesus ou que, se formos crentes, já recebemos.

O sacrifício de Abel foi um aroma agradável para Deus, assim como o do Senhor Jesus.

Na morte de Jesus cumpriram-se também todos os sacrifícios tipológicos, tornando-se desde então desnecessários.

Foi baseado em um sacrifício que se instituiu uma aliança eterna entre Deus e Abraão e seus descendentes. Por sua vez, a morte de Jesus é a eterna promessa para todo aquele que celebra a aliança com ele, tornando-se propriedade de Deus por toda a eternidade.

Deveria bastar-nos o cordeiro pascal para entender a redenção: assim como naquela ocasião entre os israelitas só eram guardados da pena de morte os que permaneceram sob a proteção do sangue do cordeiro, assim também hoje só serão efetivamente guardados da condenação à morte aqueles que se identificarem com o sacrifício de Jesus, ganhando a vida eterna.

Desde os tempos de Moisés, milhares e milhares de animais inocentes morreram. Dia após dia os sacerdotes tinham de abater toda sorte de animais. Imaginemos a situação: aparece no tabernáculo ou, mais tarde, no templo, um israelita todo deprimido e o sacerdote pergunta: “O que há?”. O israelita responde: “Pequei e estou trazendo este cordeiro para que Deus me perdoe”. Enquanto o israelita impõe suas mãos sobre a cabeça do animal como sinal de identificação, o sacerdote puxa sua faca e então corre o sangue. Aliviado, o israelita segue seu caminho. Um animal inocente morreu por sua culpa. Mas é possível que nem passem alguns dias e o mesmo israelita se apresente novamente à porta com outro animal. Ele pecou de novo. Talvez o sacerdote até pergunte: “Essa matança não vai acabar nunca?”.

Todavia, Deus mesmo havia instituído esses sacrifícios porque o pecado só podia ser expiado por meio de sangue. Com isso, os israelitas podiam enxergar a seriedade com que Deus trata o pecado e como este só poderia ser cancelado pela morte de um ser inocente cujo sangue fosse derramado. Desde então correram rios de sangue.

Algo muito especial era o Dia da Expiação. Nele, o sumo sacerdote tinha de abater um bode pelo pecado de todo o povo e aspergir seu sangue no lugar santíssimo, na presença de Deus, sobre o propiciatório – a cobertura da arca da aliança. Dessa forma o povo era reconciliado com Deus. Isso, porém, precisava ser repetido continuamente, ano após ano. O derramamento de sangue não tinha fim. Era terrível.

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Consumação realizada

O profeta Isaías aponta para Jesus como Cordeiro de Deus. A conhecida passagem no livro de Isaías diz: “Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Todos nós, como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele [Jesus] a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado para o matadouro; e, como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca” (Isaías 53.4-7).

Séculos depois, quando João Batista viu o Senhor Jesus, ele exclamou duas vezes, cheio de admiração: “Vejam! É o Cordeiro de Deus!” (João 1.29,36).

Será que reconhecemos então a seriedade com que Deus encara o pecado? Reconhecemos como era necessário que o Senhor derramasse o seu sangue? O apóstolo João escreve: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (1João 2.2).

Assim podemos entender o autor da carta aos Hebreus quando repete com alívio as palavras “de uma vez por todas”, como por exemplo em Hebreus 9.12-14: “Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Lugar Santíssimo, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção. Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam, de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!”.

Tendo isso em vista, também entenderemos bem melhor o apóstolo Pedro quando ele nos mostra o grande valor do sangue de Jesus: “Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pedro 1.18-19). O derramamento de sangue acabou porque “está consumado!”. O Cordeiro de Deus suportou a nossa culpa. Jesus teve de ser separado do Pai para que nós pudéssemos ter comunhão com ele. Foi necessário ele morrer para que pudéssemos ter a vida eterna. João 19.30 testifica de modo inequívoco a morte dele: “... curvou a cabeça e entregou o espírito”. Por meio da sua morte podemos ter a vida, e vida em abundância, porque “está consumado!”.

Contudo, o Senhor Jesus não somente cumpriu a Palavra de Deus, mas ele próprio é a Palavra (João 1.1), e ele a entregou a nós. Ele é a Palavra de Deus encarnada, por meio da qual foi criado o mundo e se consumou a redenção. Essa palavra é a revelação definitiva de Deus aos homens: “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho” (Hebreus 1.1-2).

Poderíamos agora objetar que não é bem assim, porque depois da vida, da pregação e da obra de Jesus nesta terra ainda vieram os apóstolos que nos deram o Novo Testamento. Mas eles receberam do Senhor aquilo que anotaram. Jesus mesmo previu isso: “Mas, quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e anunciará a vocês o que está por vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês” (João 16.13-14).
Isso também inclui o livro de Apocalipse. Muitas vezes pensamos que o tema principal do último livro da Bíblia seja a profecia do que acontecerá no futuro. Embora isso em parte seja verdade, lemos logo no início: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João, que dá testemunho de tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo”.

Apocalipse também vem de Jesus e fala dele, como ele mesmo testifica: “‘Eu sou o Alfa e o Ômega’, diz o Senhor Deus, ‘o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-Poderoso’” (Apocalipse 1.8). No final de Apocalipse, mais uma vez o Senhor nos testifica isso ao dizer: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: ‘Sim, venho em breve!’” (Apocalipse 22.20).

Dessa forma podemos dizer que toda a Escritura Sagrada encontrou seu cumprimento no próprio Senhor Jesus, porque “está consumado!”.

Na cruz ele também cumpriu a incumbência do Pai. Jesus orou em João 17.4: “Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer”. Na cruz ele cumpriu plenamente a vontade do Pai. Em Mateus 20.28 ele já havia descrito sua missão: “Como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.

No Getsêmani, ele implorou com lágrimas para não precisar passar por aquela hora que pela primeira vez o separaria do Pai. Porque ele, que nunca pecou, sabia que, como cordeiro sacrifical na cruz, ele receberia o fardo do pecado do mundo, e que aquilo significava condenação e separação de Deus. Mas no mesmo instante ele também disse conscientemente: “... não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22.42). Ele estava disposto a tomar até a última gota desse amargo cálice com suas consequências, até que pudesse exclamar: “Está consumado!”. Quando inclinou sua cabeça e entregou o espírito, ele havia cumprido sua missão. A trajetória que começara em Belém terminou ali na cruz. Ele chegara ao alvo.

Ao exclamar “está consumado!”, Cristo também cumpriu o seu amor até o fim. Lemos em João 13.1: “Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”.

O amor de Jesus também chega à perfeição na cruz. Já antes disso nenhuma palavra hostil passou por seus lábios. Ele chamou de “amigo” aquele que o traiu; dirigiu um olhar amoroso e triste àquele que o negou; ele perdoou os soldados que o pregaram. Podemos observar esse amor até nos seus últimos minutos de vida. Embora sofresse insuportáveis dores físicas, emocionais e principalmente espirituais, ele ainda se lembrou de sua mãe ao confiá-la a um dos seus discípulos, colocando-o ao lado dela – e estou convicto de que João, que aqui omite o seu nome, cumpriu essa tarefa com todo o amor, pois acabara de testemunhar o maior ato de amor da história do mundo.

Somente quem experimentou pessoalmente o amor de Cristo poderá também amar verdadeiramente. Foi o mesmo João que escreveu que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15.13). Também foi João quem exclamou, entusiasmado: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos!” (1João 3.1). E como o amor de Deus se revela de forma mais clara? A resposta também é de João: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Se podemos afirmar que alguém amou, é o Senhor, e o seu amor é encimado pela expressão “está consumado!”. Você já reconheceu e aceitou esse amor? Se o fez, ama os outros com esse amor?

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Aplicação

Agora, como podemos aplicar isso em nossa vida diária? A primeira coisa (se ainda não a fizemos), é aceitar a salvação. Depois de tudo que foi dito, só me resta ainda expressar um convite e uma advertência. O convite é: “Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião” (Hebreus 3.15). Há quando temo já temos ouvido a voz de Deus? Quantas vezes ele já te convidou a chegar-se a ele? Não continue com o coração endurecido! A advertência é: “Como escaparemos, se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hebreus 2.3a).

Algum tempo atrás aconteceu que o motor de um barco de pesca falhou no topo das grandes Cataratas do Niágara. O barco foi arrastado pela correnteza. Os dois pescadores saltaram na água e nadaram pela vida em direção à margem. Mas a correnteza era tão forte que eles jamais conseguiriam. Pessoas que viram aquilo chamaram a equipe de resgate, que foi esperar os dois pouco antes das quedas. Ali os resgatadores lançaram às vítimas uma boia presa numa corda. A boia caiu entre os dois. Um deles agarrou-a imediatamente, mas o outro viu passar um enorme tronco de árvore e segurou-se nele. É fácil imaginar o fim da história. Um deles foi salvo, o outro morreu.

Infelizmente algo similar ocorre na vida espiritual. Muitos acham que podem arranjar-se sozinhos. Esperam encontrar paz e esperança por meio de boas obras, ideologias, filosofias ou até religiões; muitos outros procuram esquecer sua carência em festas, férias, amizades ou até em álcool e drogas. Só existe uma boia salvadora: Jesus Cristo.

Só existe uma boia salvadora: Jesus Cristo.

Ele mesmo disse claramente que só existe uma opção: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3.36). Não deixe de receber pela fé a mão estendida e traspassada do Salvador! Deus chama cheio de amor: “Meu filho, dê-me o seu coração” (Pv 23.26a). É como se Cristo apontasse lá da cruz para o céu com seus braços estendidos, chamando-nos pelo nome.

Nós, crentes, aplicamos o “está consumado!” em nossa vida diária ao nos lembrarmos desse evento. Quem foi salvo não poderá deixar de lembrar-se cheio de gratidão dessa obra e ser eternamente grato ao Salvador.

Certa vez os bombeiros foram chamados para combater um incêndio em uma casa. Quando chegaram ao local, viram como os vizinhos precisavam reter um casal para que não entrasse na casa em chamas. Lá dentro, seu bebê havia ficado no berço. Um bombeiro arriscou a vida e salvou a criança pouco antes de a casa desabar atrás dele. O bebê escapou com apenas algumas queimaduras no rosto. É claro que o bombeiro era convidado para cada aniversário da menininha. Já aposentado, recebeu um convite para participar da formatura da agora jovem mulher. Ao receber o diploma, ela pegou o microfone e convidou seu salvador ao palco, para entregar o seu diploma a ele. Lágrimas de gratidão correram por sobre as cicatrizes no rosto dele. Entre nós crentes não deveria ser diferente.

O Senhor nos salvou para toda a eternidade. Deveríamos sempre agradecer ao Senhor por isso com louvor e exaltação. Um modo de fazer isso é participar da ceia do Senhor, ocasião em que lembramos em particular do que ele fez por nós. A ordem do Senhor foi: “Façam isto em memória de mim” (1Coríntios 11.24). Adoremos sempre o Senhor Jesus por aquilo que ele fez!

Também aplicamos o “está consumado” na prática ao obedecer à sua Palavra. Assim como Jesus estava sempre imbuído de cumprir a vontade do Pai, deveria ser para nós também. Essa é a melhor prova de que o amamos, porque o próprio Senhor diz: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele” (João 14.21).

Outra aplicação possível é viver na vitória que Jesus conquistou. A vitória sobre o pecado, a morte e o Diabo agora também é nossa. Podemos reivindicá-la para nós, assim como Paulo diz: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Coríntios 15.57).
A próxima aplicação ocorre ao viver no amor do Senhor Jesus. O amor de Jesus por nós, que lhe custou a vida, proporciona-nos uma profunda segurança mesmo em meio aos piores eventos. O apóstolo Paulo escreve cheio de júbilo que nada nem ninguém pode separar-nos do amor de Deus em Cristo Jesus (Rm 8.39). Por termos tamanho exemplo de amor, deveríamos também cumprir Tiago 2.8: “Se vocês de fato obedecerem à lei do Reino encontrada na Escritura que diz: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’, estarão agindo corretamente”.

Também aplicamos a consumação ao cumprir a missão do Senhor. Ao término de sua vida, o apóstolo Paulo pôde dizer que combateu o bom combate, guardou a fé e completou a carreira (2Timóteo 4.7). Será que também poderemos dizer isso um dia? Empenhamo-nos em realizar as obras que Deus preparou para nós para nelas andarmos (Efésios 2.10)? Somente teremos uma vida realizada se estivermos no lugar que Deus preparou para nós e fizermos aquilo que ele planejou para nós.

Se estivermos imbuídos da obra de Jesus tal como João e os outros discípulos, haveremos de dizer com eles: “Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” (Atos 4.20). Conte para sua família o que Jesus significa para você. Confesse diante de amigos, conhecidos e vizinhos que Jesus é seu Salvador e que ele deseja salvá-los também. Faça como Paulo e não se envergonhe do evangelho de Jesus Cristo (Romanos 1.16). Afinal, o Senhor também não se envergonhou de sofrer e morrer por você e por mim.

Ainda aplicamos a consumação ao esperar pelo Senhor. Além da obra redentora, as palavras de Hebreus 9.28 nos lembram de mais uma coisa – trata-se da nossa feliz esperança e expectativa: “Assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam”.

O Senhor morreu para consumar a nossa redenção. Creio, porém, que ele aguarda com expectativa o momento em que poderá levar seus filhos para a pátria eterna, à casa do Pai, porque então a redenção estará completa em todo o seu alcance. Então certamente ecoará por toda a eternidade o brado de vitória do Gólgota: “Está consumado!”. Como será quando pudermos pela primeira vez olhar, olho no olho, para o Senhor Jesus? Como será quando virmos as cicatrizes em suas mãos? Então louvaremos eternamente o Senhor assim como registra Apocalipse: “Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!” (Apocalipse 5.13b).

O Senhor exclamou: “Está consumado!”.

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Consumação da salvação

Na cruz também se consumou a salvação. Depois de tudo o que vimos até aqui, nem seria mais necessário destacar isso, mas é claro que a salvação também foi consumada! Por natureza, o homem está perdido e distante de Deus. Contudo, todo aquele que crê em Jesus, pede-lhe perdão pelos seus pecados e o recebe em sua vida, é libertado e permanece para sempre livre do fardo do seu pecado. Não há mais nada a acrescentar.

É muito revelador o que nos confirma um achado arqueológico com relação à palavra tetelestai. Há não muito tempo encontrou-se em escavações de uma repartição tributária daqueles tempos uma pilha de antiquíssimas faturas sobre as quais constava em grandes letras a palavra tetelestai. Ou seja: “Integralmente pago”. Com isso entendemos ainda um pouco melhor o que significa essa palavra vinda de Jesus. A dívida do pecado está paga, o poder do pecado foi rompido, nossos pecados estão eternamente perdoados quando pertencemos a Jesus. Aqueles milhares de sacrifícios foram como uma pequena e incompleta antecipação. Graças à morte de Jesus, porém, a fatura da nossa vida contém a anotação: “Paga”. Por isso podemos dizer com o apóstolo Paulo: “Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Romanos 8.33-34).

O autor de Hebreus confirma que Jesus veio de uma vez por todas “para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9.26). Não precisamos acrescentar mais nada. Não precisamos mais realizar obras, aderir a nenhuma religião ou temer pela nossa salvação eterna. A quem assume para si o sacrifício de Jesus, o pecado está perdoado para sempre, a culpa está eternamente extinta e a salvação está absolutamente assegurada, porque Jesus exclamou: “Está consumado!”.

“Consumado” significa também vitória sobre o pecado, a morte e o Diabo. Paulo escreve: “Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente...” (2Coríntios 2.14). Agora podemos viver nessa vitória em nossa vida diária e, ao final da nossa vida, encarar tranquilos o passo para a eternidade, que daremos com aquele que disse “está consumado!” – e que depois disso foi para o Pai.

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"Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito." (1 Pedro 3.18)

No momento em que Jesus morreu e exalou Sua vida, Ele nos conduziu de volta para Deus. Esse é o grandioso significado de Mateus 27.50-51: "E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo..." Isto quer dizer que, no mesmo momento em que Jesus morreu, o próprio Deus abriu para nós Sua morada, o Santo dos Santos, que até então estava fechada para nós por causa do pecado. Essa abertura foi conseguida pela morte de Jesus Cristo. Seu último grito e o rasgar do véu diante do Santo dos Santos aconteceram ao mesmo tempo, de modo que o autor da carta aos Hebreus jubila: "Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração..." Isso vale para nós que cremos no Senhor. Pela morte de Jesus se abriu o véu da separação, e agora podemos entrar no Santo dos Santos e ter contato direto com Deus através de Seu Filho.

Wim Malgo

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"Por isso mesmo convinha que, em todas as cousas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas cousas referentes a Deus, e para fazer propiciação pelos pecados do povo." (Hebreus 2.17)

Essa passagem nos mostra uma segunda consequência da morte de Jesus. Ela se refere a Satanás, o grande adversário. Satanás é o inimigo mortal do homem, pois ele seduziu o homem ao pecado. E porque a morte é o salário do pecado, Satanás foi o príncipe e detentor da morte até o Cordeiro morrer. Eu digo expressamente "até" Jesus morrer, pois por meio da Sua morte Ele nos libertou de uma morte tripla.

Em primeiro lugar, Ele nos livrou da terrível morte eterna, pois sem a morte sacrificial de Jesus, depois de nossa morte cairíamos nas mãos de Satanás.

Em segundo lugar, Ele nos libertou do terrível pavor da morte. Durante a vida passamos pelo pavor da morte inúmeras vezes. Mas lemos em Hebreus 2.15: "...e livrasse a todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida."

Em terceiro lugar, Ele nos livrou de ficarmos para sempre sem a reconciliação com Deus. Quando o Cordeiro de Deus morreu, tudo foi colocado novamente nos devidos lugares: de filhos de Satanás, filhos da morte, passamos a ser filhos de Deus.

Demos graças ao Senhor Jesus que nos reconciliou com Deus, nos libertou das garras de Satanás e do poder que ele tinha sobre nós através do pecado.

Wim Malgo

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"E a vós outros também, que outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte..." (Colossenses 1.21-22)

Aqui temos a terceira conseqüência da morte de Jesus: a relação com a nossa culpa. Se Romanos 5.10 diz que somos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho, então perguntamos: mas o que acontece com nossos incontáveis pecados que praticamos? Diante dessa questão, eu fico imensamente grato a Deus por termos na Bíblia a passagem de 1 Coríntios 15.3, que fala expressamente no plural: "...que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras." Por isso você e eu podemos saber com absoluta certeza: a morte, o sangue de Jesus derramado apagou toda a nossa grande culpa. A esse respeito lemos em Colossenses 2.13-14: "...perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós..."

Isso não é maravilhoso? O sangue imaculado do Filho de Deus apaga os nossos pecados, e de tal maneira como se nossos pecados nunca tivessem existido! O próprio Deus pagou o mais alto preço com o sangue de Seu próprio Filho amado! Por isso, as Escrituras repetem tantas vezes que Ele "morreu por nós" e que "...Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios."

Wim Malgo

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Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo." (1 Coríntios 3.11)

O dia da ceifa, o dia do tribunal de Cristo, quando nós, como Igreja de Jesus, estaremos diante do trono do julgamento está muito próximo. Por isso, aproveite bem o tempo! Preocupe-se em edificar sobre o fundamento de sua salvação – que é Jesus Cristo – aquilo que a Bíblia chama de ouro, prata, pedras preciosas. De maneira concreta, isso significa permitir que em sua vida todos os propósitos conduzam a um único alvo. E o alvo é a glorificação do nome do Senhor.

Permita que o amor a Jesus seja a mola propulsora ao usar seu tempo, pois assim ele será transformado em valores eternos. E assim a colheita feita em sua vida será um triunfo diante do tribunal de Cristo. Uma vida remida e entregue ao Senhor com essa intensidade sofre tentações, é colocada em dúvida, e tem reveses, mas, em compensação, as Escrituras dizem: "Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão." Aproveite bem o tempo, pois de repente tudo terá passado! "...Ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam." Talvez você pergunte: na prática, como posso começar a usar o meu tempo para que meus atos tenham valor eterno? Resposta: ore mais! Leia mais a Palavra de Deus! Mantenha diálogo com Deus! Esse é o começo.

Wim Malgo

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"Filhinhos, já é a última hora." (1 João 2.18)

É muito preocupante que nós como Igreja de Jesus não notemos claramente em que época difícil estamos vivendo, ou seja, que nos encontramos na última hora! Por que não nos comportamos mais de acordo com essa realidade?

Resposta: porque as tentações do engano e as tentativas de nos fazer adormecer são mais fortes por parte do inimigo nessa última hora.

Dentro desse contexto, a Palavra do Senhor Jesus é colocada energicamente diante dos nossos olhos: "O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!" Irmãos, de fato é a última hora! Com isso está diante da porta o tempo do qual diz a Palavra profética: "...haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo." O homem "sobre-humano", Satanás encarnado, abre seu caminho com esforço tão violento que quase pode-se senti-lo fisicamente. A hora da tentação que vem sobre esta terra antes do começo da Grande Tribulação já começou. Por isso, peço a todos os que lêem estas linhas, que fervorosa e decididamente digam não a qualquer compromisso com o espírito do mundo.

O Senhor quer conduzir a cada um de nós incontaminados através desta tentação, pois vamos ao encontro do mais glorioso, que é Jesus! Nós haveremos de vê-lO assim como Ele é. "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro."

Wim Malgo

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"Portanto não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força." (Neemias 8.10)

Em que consiste a alegria nessa passagem bíblica? Em poder e força. Mas nunca devemos tirar essa palavra de Neemias do seu contexto, pois a alegria no Senhor nunca é uma questão isolada. Algo deve precedê-la. Por isso encontramos aqui um enigma, que é a alegria interior mesmo no meio de grande aflição. Naquela época, o povo havia voltado do exílio para a terra de Israel, portanto tudo estava aparentemente em ordem, mas interiormente não havia alegria verdadeira.

Essa é a situação de muitos cristãos em nossos dias. Por fora parece estar tudo bem e se encontrar em ordem, mas interiormente não é assim. Mas então o que faltou e o que falta? A grande angústia! A angústia de nos sentirmos corrigidos e exortados pela Palavra viva de Deus! Só quando a Palavra de Deus consegue nos levar a uma situação de angústia e inquietação interior nos convencendo de nossa realidade é que nascerá em nós essa grande e poderosa alegria no Senhor. Não existe outro caminho para nós. Faz muita falta a convicção que acontece por meio da Palavra de Deus. E depois dessa angústia interior nasce a alegria no Senhor. Este é o segredo da alegria!

Wim Malgo

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TARDE DEMAIS

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. (João 19:30)

Em um gramado de uma aldeia inglesa, o pregador avivalista, E. Wooton, estava realizando uma campanha evangelística. A última reunião havia acabado e a multidão estava se dispersando gradualmente. O evangelista estava ajudando a desmontar a tenda, quando um jovem se aproximou dele e perguntou casualmente: “Bem, Sr. Wooton, o que devo fazer para ser salvo?”. O pregador, que estava puxando uma estaca resistente, ergueu os olhos para o jovem. Após um momento de contemplação, ele observou secamente; “é tarde demais, meu amigo!”. Pego de surpresa, na verdade chocado, o jovem disse em um tom de voz muito diferente: “Não diga isso, Sr. Wooton! Certamente não pode ser tarde demais só porque a campanha acabou agora?”. “É, meu amigo”, respondeu o evangelista, olhando duramente para o questionador, “é tarde demais! Você quer saber o que deve fazer para a salvação. Só posso dizer que você chegou séculos tarde demais. A obra de redenção foi realizada há muito tempo na cruz. O Senhor Jesus disse isso com Seu último suspiro na cruz. O que mais você quer fazer?”

Agora aquele jovem começou a perceber a verdade, e naquele gramado da aldeia ele começou a fazer perguntas sérias. A morte vicária de Jesus Cristo — a única Pessoa sem pecado que já viveu — na cruz do Calvário foi necessária, porque ninguém pode alcançar sua própria salvação. Não podemos nem contribuir para isso, exceto admitindo nosso fracasso total. Quem se voltar para Deus, confessando sua culpa, será perdoado. Ele pode descansar na obra de redenção consumada pelo Senhor Jesus Cristo.

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"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente." (Tito 2.11-12)

O Senhor Jesus Cristo não pode crescer em nós e Sua honra não é multiplicada em nossa vida se nós não diminuirmos. João Batista compreendeu isso quando disse em relação a Jesus: "Convém que ele cresça e que eu diminua." Como podemos diminuir? Espontaneamente chegamos a falar da bondade e da graça do Senhor. O que faz a graça? Ela nos corrige. Isso não parece uma contradição? Como tal graça pode nos corrigir, sendo ela algo tão amável? Este é um grande mistério! Só se pode receber a graça do perdão de Deus quando nos convencemos de que ela é um presente que não merecemos. Ela é um favor imerecido. Mas ao aceitar esse favor imerecido da mão de Deus, a pessoa já está sendo corrigida, renegando a índole ímpia e as paixões mundanas. Rogo a você que viva da graça hoje e agora! Chegará o momento em que nós, como renascidos, por pura graça e bondade, seremos transformados e levados ao encontro do Senhor. Caso o fim da nossa vida chegue antes, olhando para a porta aberta do céu poderemos dizer: foi só a graça de Deus que me salvou!

Wim Malgo

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"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará." Efésios 5.14

Você caiu no sono espiritual? Isso se nota se você percebe ou não a miséria na Igreja de Jesus e a miséria no mundo. Muitos cristãos adormecem e nem se dão conta do que acontece ao seu redor; estão cegos e mudos ao mesmo tempo. Usando termos bíblicos, eles se tornaram "ricos e abastados". Assim diz o Senhor ressuscitado: "Pois dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu." Desperte!

Ser despertado significa ver nossos próprios pecados assim como Deus os vê – e isso é terrível! Nesse momento vem o abatimento interior e o arrependimento, e é daí que resulta o verdadeiro despertamento.
Mas também precisamos saber o que um despertamento não é. Um despertamento não é um milagre de Deus, pois, nesse caso, nós não teríamos nenhuma responsabilidade e tudo dependeria unicamente do Senhor. A responsabilidade para um despertamento na família e na Igreja está com cada um de nós pessoalmente. A questão é se nós o desejamos ou não. Mas essa é a vontade de Deus!

Wim Malgo

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"E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro." 1 João 3.3

Existe um esquecimento que é fatal! "...Esquecido da purificação dos seus pecados de outrora." Você sente que não consegue mais se aproximar de Jesus? Todas as suas orações não adiantam nada? Não há bênção nem frutos em sua vida espiritual? Eis aqui a razão: no caminho ao encontro de Jesus você ficou atolado em pecados dos quais não foi purificado. O precioso sangue do Cordeiro também purifica esses pecados que você já carrega há muitos anos, se você os confessar em verdadeiro arrependimento. Então, depois de ter sido purificado dos pecados do passado, você não se aproxima do Senhor apenas cronologicamente, mas interiormente você se chegará cada vez mais a Ele. Em seu coração aumentará a saudade por Ele, e você clamará: "Vem logo, Senhor Jesus"!

A purificação de pecados significa ficar livre para poder seguir adiante; a santificação é o próprio avançar na vida de fé. Pela purificação dos pecados de outrora você reconhece a Jesus e consegue enxergar o alvo que deve atingir. Pela santificação, você segue em direção a Jesus. O homem purificado de pecados se torna disposto a dizer: minha vida está à disposição de Jesus! E quando essa pessoa penetra no mistério da santificação, consegue testemunhar: "...para mim o viver é Cristo."

Wim Malgo

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"E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas." Efésios 1.22-23

Atentemos para a repetida expressão "todas", "sobre todas as cousas", "em todas". Aqui vemos que o triunfo de nosso Senhor foi representado por Sua ascensão ao céu. Realmente, a ascensão do Senhor foi o triunfo definitivo sobre todo o poder de Satanás.

Olhemos para o profundo e glorioso significado deste acontecimento. Antes de qualquer outra coisa, a ascensão de Jesus significou o fim de Sua humilhação, pois por ocasião de Sua ascensão se cumpriram as palavras: "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome." Se um dia seremos coroados com glória, então é porque nos humilhamos como o Senhor Jesus Cristo, nos humilhamos com Ele, nos identificando plenamente com Sua maneira de ser.

O glorioso significado da ascensão do Senhor Jesus nos é revelado na carta aos Efésios: "Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as cousas." Isso significa que a ascensão do Senhor foi o cumprimento definitivo das profecias do Antigo Testamento que falam da Sua vinda. Da mesma maneira se cumprirá a profecia sobre Sua segunda vinda. Que promessa maravilhosa! Como poderíamos estar tristes, se a ascensão do Senhor nos garante Sua segunda vinda?

Wim Malgo

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"Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." Apocalipse 3.11

O Senhor ainda não voltou, Ele ainda espera. Mas olhamos constantemente para o grande momento em que seremos transformados e receberemos um corpo "semelhante ao Seu corpo de glória", e com velocidade inimaginável seremos arrebatados para junto dEle nas nuvens. Mas agora nos encontramos exatamente no período sobre o qual Mateus diz: "E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram." Eu gostaria de salientar que, neste último trecho do caminho, todos corremos o perigo de ficarmos sonolentos e adormecer.

Paulo escreve a Timóteo: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios." Aquele que não anda diante do Senhor em toda a verdade se torna sonolento e fica aberto para os ensinos mentirosos dos demônios. Mas permanecer em toda a verdade significa revestir-nos de toda a plenitude de Cristo: "...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo." Somente Ele é a verdade. Aquele que se reveste dEle, permanece acordado e recebe poder de vitória: "Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro." Permaneça acordado espiritualmente! E se você já adormeceu, o Senhor lhe diz: "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará."

Wim Malgo

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Jesus voltará!

Esta é uma verdade inabalável. É a grande esperança da Igreja. Se quisermos seguir em nosso dia a dia, sim, se quisermos mesmo nos manter, dependemos do nosso constante olhar em direção ao nosso Senhor, que foi crucificado em nosso lugar, mas que ressuscitou, subiu ao Céu e que voltará!

O apóstolo Paulo encerrou a sua 1ª Carta aos Coríntios com uma declaração muito séria: “Se alguém não ama o Senhor, seja anátema. Maranata!” (1Co 16.22). Maranata equivale a uma oração, e significa: “Vem, Senhor!” Este deveria ser o desejo ardente de todos nós.

“Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome” (Ap 3.11-12).

René Malgo

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2024/05/15 22:22:39
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