Na última Quarta feira (15), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) estão construindo juntos o Programa de Proteção de Terras Indígenas (PPTI) uma iniciativa nacional que busca garantir os direitos territoriais dos povos indígenas em todo o país.

Inspirado em experiências como o PPTAL e o PDPI, o novo programa aposta em uma governança tripartite entre o movimento indígena, o Estado e a cooperação internacional para fortalecer a demarcação, a gestão e a proteção dos territórios indígenas.

Com a COP 30 se aproximando, este é um momento estratégico para consolidar um legado concreto e duradouro para os povos indígenas e o futuro do planeta.

O seminário do PPTI é um espaço de construção coletiva, onde serão discutidos os eixos do programa, alinhadas estratégias e definidos os próximos passos rumo à sua implementação.

Foto- @kakau_gojtej | APIB

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Você sabe o que é a NDC?
É o compromisso que cada país assume para reduzir suas emissões e enfrentar a crise climática.

O Brasil precisa atualizar suas metas em 2025, mas não há solução real sem reconhecer o papel dos povos indígenas.
Mesmo sendo apenas 0,8% da população, nossos territórios protegem mais de 13% do país e têm as menores taxas de desmatamento.

A demarcação das Terras Indígenas e a implementação da PNGATI são fundamentais para que o Brasil cumpra sua NDC e garanta um futuro climático justo.

Na COP30, o mundo vai olhar para o Brasil e é hora de mostrar que proteger os povos indígenas é proteger o planeta.

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Nesta terça-feira (21), a partir das 14h, o Senado Federal irá realizar a reunião de instauração do Grupo de Trabalho de Regulamentação da Mineração em Terras Indígenas. A coordenação do grupo está a cargo da senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura do Governo Bolsonaro.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) tem reiterado que a regulamentação da mineração em terras indígenas não representa uma alternativa econômica sustentável, nem para os povos indígenas, nem para o Brasil. Essa atividade, historicamente marcada pela ilegalidade e pela exploração predatória,
gera degradação ambiental irreversível, contamina rios com mercúrio, destrói modos
de vida tradicionais e fortalece redes criminosas organizadas.

Leia a nota completa: http://bit.ly/43wL038

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