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Uma jovem de um círculo foi até à sacerdotisa e disse:
- Não quero mais participar neste grupo.
A sacerdotisa respondeu:
- Mas porquê?
A jovem respondeu:
- Vejo uma irmã que fala mal de outra pessoa; um pequeno grupo que vive conversando e não apoia, pessoas que durante a dança parecem tentar exibir-se em vez de olhar para a árvore divina e tantas outras coisas más que eu vejo ...
A sacerdotisa respondeu:
- Muito bem, mas antes de partires, quero que me faças um favor. Pega um copo cheio de água e dá a volta ao círculo três vezes sem derramar uma gota de água no chão. Depois disso, podes deixar o grupo. E a jovem pensou: Muito fácil! Ela deu a volta com o copo cheio de agua três vezes, como a sacerdotisa pediu. Quando terminou, disse:
- Feito!
E a sacerdotisa perguntou:
- Quando estavas a circular, viste alguma irmã falar mal de outra?
- Não.
-Viste os dançarinos reclamarem um com o outro?
- Não.
- Viste alguém que não estava a apoiar?
- Não.
- Sabes porque te pergunto? Estavas concentrada no copo para não deitar água. O mesmo acontece no nosso grupo, no nosso círculo e na vida. Quando o nosso foco são os nossos passos, a nossa aprendizagem, o nosso serviço, a nossa dedicação, a nossa oração e a nossa evolução, não teremos tempo para ver os erros dos outros. Quem deixa um círculo por causa de outra pessoa, nunca entrou para dançar, curar, rezar, rezar pela humanidade, servir. Quem olha para os outros, nunca entrou para honrar os seus antepassados, nunca entrou para a sua própria evolução, para encontrar o seu verdadeiro espírito na dança, para servir à comunidade e ao serviço da Deusa. Liberta-te do teu preconceito, da opinião dos outros, de olhar para os outros."
CURA-TE E DANÇA
(Autoria desconhecida- copiado da amiga Tabata Giro Rossi🙏🏻💜)
A saudade é a presença da Pessoa ausente ou é a ausência da Pessoa presente?
"Os olhares são muitos, pode-se dizer. Há um olhar de verão, olhar de mormaço para o chão grudento e as paredes suadas. Olhar para os açudes, olhar de rede e descanso. Há um olhar de outono; olhar ventoso para as folhas do plátamo; olhar para as básculas e os relâmpagos. Há um olhar de inverno; olhar de veludo e pelúcia; olhar de fogo e de vinho. Há, sobretudo, um olhar de primavera, um olhar de setembro que anuncia a mudança; um olhar de olhos cheios de estrelas, um olhar cheio de flores...um olhar de amor
O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO
(Adélia Prado)

Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender.
O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano.
É que a memória é contrária ao tempo. Enquanto o tempo leva a vida embora como vento, a memória traz de volta o que realmente importa, eternizando momentos...
O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO
(Adélia Prado)

...Crianças têm o tempo a seu favor e a memória ainda é muito recente. Para elas, um filme é só um filme; uma melodia, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade.
Diante do tempo, envelhecemos, nossos filhos crescem, muita gente parte. Porém, para a memória, ainda somos jovens, atletas, amantes insaciáveis. Nossos filhos são crianças, nossos amigos estão perto, nossos pais ainda vivem...
“As pessoas crescidas adoram os números. Quando você lhes fala de
um novo amigo, elas nunca perguntam o essencial: ‘Qual é o som de sua
voz? Quais são os seus brinquedos preferidos? Ele coleciona borboletas?’
Elas sempre perguntam: ‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem?
Quanto ele pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente então elas acreditam
tê-lo conhecido.
Se você diz às pessoas crescidas: ‘Eu vi uma bela casa de tijolos
cor-de-rosa, com gerânios na janela e pombos no telhado...’, elas não
conseguem nem imaginar essa casa. É necessário dizer-lhes: ‘Eu vi uma
casa de cem mil francos’. Então elas exclamam: ‘Como é bonita!’.”
Antoine de SAINT-EXUPÉRY
“O Pequeno Príncipe”
@Canalluzdasol
...Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentro da gente. Quando nos damos conta, nossos baús secretos – porque a memória é dada a segredos – estão recheados daquilo que amamos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo.
   A capacidade de se emocionar vem daí, quando nossos compartimentos são escancarados de alguma maneira. Um dia você liga o rádio do carro e toca uma música qualquer, ninguém nota, mas aquela música já fez parte de você – foi o fundo musical de um amor, ou a trilha sonora de uma fossa – e mesmo que tenham se passado anos, sua memória afetiva não obedece a calendários, não caminha com as estações; alguma parte de você volta no tempo e lembra aquela pessoa, aquele momento, aquela época…
O poder da prece.

A oração coopera eficazmente em favor do que partiu, muitas vezes com o espírito emaranhado na rede das ilusões da existência material. Todavia, o coração amigo que ficou aí no mundo, pela vibração silenciosa e pelo desejo perseverante de ser útil ao companheiro que o precedeu na sepultura, para os movimentos da vida, nos momentos de repouso do corpo, em que a alma evoluída pode gozar de relativa liberdade, pode encontrar o Espírito sofredor ou errante do amigo desencarnado, despertar-lhe à vontade no cumprimento do dever, bem como orienta-lo sobre a sua realidade nova, sem que a sua memória corporal registre o acontecimento na vigília comum. Daí nasce à afirmativa de que somente o amor pode atravessar o abismo da morte.
Emmanuel (“O Consolador” – 322 a 330 - Chico Xavier)
Forwarded from Sol Alvés
O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO
(Adélia Prado)




...A memória não permite que sejamos adultos perto de nossos pais. Nem eles percebem que crescemos. Seremos sempre "as crianças", não importa se já temos 30, 40 ou 50 anos. Pra eles, a lembrança da casa cheia, das brigas entre irmãos, das estórias contadas ao cair da noite... ainda são muito recentes, pois a memória amou, e aquilo se eternizou.
Por isso é tão difícil despedir-se de um amor ou alguém especial que por algum motivo deixou de fazer parte de nossas vidas...
O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO
(Adélia Prado)

...Dizem que o tempo cura tudo, mas não é simples assim. Ele acalma os sentidos, apara as arestas, coloca um band-aid na dor. Mas aquilo que amamos tem vocação para emergir das profundezas, romper os cadeados e assombrar de vez em quando. Somos a soma de nossos afetos, e aquilo que amamos pode ser facilmente reativado por novos gatilhos: somos traídos pelo enredo de um filme, uma música antiga, um lugar especial.
Do mesmo modo, somos memórias vivas na vida de nossos filhos, cônjuges, ex-amores, amigos, irmãos. E mesmo que o tempo nos leve daqui, seremos eternamente lembrados por aqueles que um dia nos amaram.

@canalcasadoreiki
1_5143259586483978387.mp4
36.4 MB
Ao assistir ao vídeo sugiro que:
1. Tome consciência por autopercepção de seu corpo, começando pela sola dos pés. Estiques seus dedos do pé e sinta a planta do pé abraçando o chão, e neste mesmo movimento vai respirando profundamente e lentamente.
2. Conduza a atenção de sua consciência para seu tornozelo e vá subindo, inspirando e relaxando seu corpo até que aos poucos você alcance joelhos, quadril, abdômen, ombros, pescoço, rosto, sobrancelhas e couro cabeludo.
3. Escolha uma parte do corpo e por 60 segundos se concentre em relaxar ela com ajuda de sua respiração. Sugiro colocar uma mão sobre o abdômen gentilmente para ajudar a conduzir seu corpo em respirações com o diafragma; pois assim sentirá que a barriga empurra a mão toda vez que inspira, e depois lentamente vai afundando a mão enquanto seca e “vai de encontro as costas.”
4. Se conecte as imagens da natureza e traga pela memória visual a presença do que você e seu corpo compartilham com a natureza e este mundo e gratidão❣️
@julianofernandes
@luzdaso
2025/07/09 14:35:39
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