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Forwarded from Seminário São José
Tese:

Negar a identificação perfeita e exclusiva da Igreja de Cristo com a Igreja Católica, conforme ensinado na Lumen Gentium n. 8, e confirmado em sua interpretação doutrinária oficial, é herético. A unidade da Igreja — um dogma — impede que se faça uma distinção real entre a Igreja Católica e a Igreja de Cristo, que, ao contrário, deve ter identidade estrita.

Doutrina Católica:

O Credo: Unam sanctum catholicam et apostolicam ecclesiam.

Papa Pio XII, Mystici Corporis (n. 13): Se quiséssemos definir e descrever esta verdadeira Igreja de Jesus Cristo — que é a Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana — não encontraríamos nada mais nobre, mais sublime ou mais divino do que a expressão “Corpo Místico de Cristo” — uma expressão que brota e é, por assim dizer, o belo florescimento do ensinamento repetido das Sagradas Escrituras e dos Santos Padres.

Papa Pio XII, Humani Generis (n. 27): Alguns dizem que não estão vinculados à doutrina, explicada em Nossa Carta Encíclica [Mystici Corporis] de alguns anos atrás, e baseada nas Fontes da Revelação, que ensina que o Corpo Místico de Cristo e a Igreja Católica Romana são uma e a mesma coisa.

Papa Pio IX, Jam vos Omnes (parágrafo 3): [N]enhuma dessas sociedades [cultos heréticos ou cismáticos] nem todas elas juntas constituem ou são de alguma forma aquela única Igreja Católica que Nosso Senhor fundou e estabeleceu e que Ele quis criar. Também não é possível dizer que essas sociedades são membros ou parte desta mesma Igreja, uma vez que estão visivelmente separadas da Unidade Católica.

Papa Pio IX, Pastor Aeternus (n. 3): A Igreja de Cristo é um só rebanho sob um único Pastor Supremo, através da preservação da unidade tanto da comunhão como da profissão da mesma fé com o Romano Pontífice. Este é o ensinamento da verdade católica, da qual ninguém pode se desviar sem perda da fé e da salvação.

Novidade:

Princípio Eclesiológico ‘Communio’
Paulo VI, Lumen Gentium (n. 8): Esta Igreja constituída e organizada no mundo como sociedade, subsiste na Igreja Católica, que é governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, embora muitos elementos de santificação e de verdade se encontrem fora da sua estrutura visível.
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Pax et Bonum! Pedimos que rezem pela *Dona Antonina Paixão* que está internada na UTI, já tendo recebido os últimos Sacramentos. Deus lhe pague a caridade!
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Pax et Bonum!
Com pesar, informamos o falecimento da Sra. Antonina Paixão. Pedimos aos nossos Terciários, Zeladores e demais fiéis que rezem pelo descanso eterno de sua alma, confiando-a à misericórdia de Deus.
R.I.P.
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Forwarded from Seminário São José
Feliz Festa da Ascensão!

Celebramos hoje, com santa alegria e profunda reverência, a Solenidade da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, o dia em que Ele, tendo cumprido perfeitamente a obra da Redenção, subiu glorioso aos céus à vista dos seus discípulos. Este é um mistério que não apenas proclama a vitória de Cristo, mas que nos aponta para o nosso próprio fim último: a união eterna com Deus. A Ascensão é, pois, a consumação visível da vida interior de Cristo, e, ao mesmo tempo, o modelo sublime da nossa própria vida mística e interior, na qual somos chamados a subir com Ele, de espírito e de coração.

Santo Agostinho, comentando este augusto mistério, exclama: “Nosso Senhor subiu aos céus, mas Ele não se afastou de nós”. E mais adiante diz: “Cristo está no céu, mas está também no coração dos seus fiéis”. A Ascensão, portanto, longe de significar um afastamento, é um convite ao recolhimento: ao silêncio da alma que busca as coisas do alto, e não as da terra (cf. Col 3,1-2).

O Doutor Angélico, ensina na Suma Teológica (III, q.57, art. 6) que Cristo subiu aos céus “para nos preparar o caminho e excitar o nosso desejo pelas coisas celestes”. A vida mística é exatamente isso: um ser atraído por Deus em constante progresso, uma elevação da alma, operada pela graça, que culmina na união transformante com Ele. Ora, a Ascensão nos revela o destino da alma fiel: elevar-se para onde Cristo já entrou como nosso precursor (Hb 6,20).

O Cardeal Pie de Poitiers, em uma de suas homilias sobre a Ascensão, diz: “A vida cristã é uma ascensão contínua, uma elevação dolorosa e jubilosa da alma que se purifica, se ilumina e se une a seu Deus”. Vejamos como o caminho da perfeição passa pela vida interior. O exterior pode enganar; mas só o interior conhece a verdade da alma. A mística não é um privilégio de poucos, mas uma exigência de todos os que querem subir com Cristo.

Bossuet, teólogo renomado, assim prega: “Cristo não subiu aos céus para que O deixemos lá, mas para que, pela fé, O busquemos em nosso coração”. Eis a essência da vida interior: a presença de Cristo em nós. Não é mero sentimentalismo ou abstração, mas realidade objetiva e transformadora. E essa presença nos leva à oração silenciosa, à meditação das verdades eternas, à conformidade da nossa vontade com a divina.

Os Padres da Igreja são unânimes em ensinar que o caminho do cristão é um caminho ascendente. São Gregório de Nissa fala da “epectasis”, a tensão contínua da alma em direção a Deus, sem jamais se satisfazer senão n’Ele. São João Crisóstomo exorta: “Não permaneçamos na terra, quando temos um céu preparado para nós”.

Os Papas também não cessam de chamar os fiéis à interioridade. Leão XIII, em sua encíclica Divinum Illud, fala da ação do Espírito Santo na alma orante, preparando-a para a união com Deus. Pio XII, na Mystici Corporis, recorda que o Corpo Místico de Cristo não é um conceito sociológico, mas uma realidade sobrenatural, onde cada alma vive em comunhão com a Cabeça, Cristo glorificado.

Nosso Senhor, ao subir aos céus, prometeu o Espírito Santo. A Ascensão não é um fim, mas uma transição. A vida interior cristã floresce no Cenáculo, em silêncio, na espera. A alma que ora, que adora, que medita, é alma pentecostal (não no sentido hodierno e infeliz do termo) pronta para ser abrasada pelo Espírito de Amor.

“Onde está o teu tesouro, aí está teu coração” (Mt 6,21)

Subamos com Cristo pela oração, pela mortificação dos sentidos, pelo amor à solidão santa, pelas obras de caridade feitas em segredo. Que nossos olhos estejam no céu, mas nossos corações ainda mais. Santo Agostinho diz: “Ascendit in caelum Caput nostrum, sequatur eum corpus eius.” (Subiu aos céus a nossa Cabeça; siga-O o Seu corpo.).

Elevemos os olhos com Maria Santíssima, com os Apóstolos, e peçamos a graça da verdadeira vida interior. Não apenas imitar Cristo exteriormente, mas viver d’Ele interiormente. Subamos com Ele, para que, um dia, estejamos com Ele glorificados.
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— Seminarista Paulo Cavalcante, texto escrito em virtude da Solenidade da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo (29/05/2025).
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Consagração Episcopal (condicional) do Bp. Merardo Loya Loya por Dom Rodrigo da Silva, ocorrida essa semana no México.
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