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Sexta-feira é o novo sábado
Yago Álvarez Barba: "A primeira pergunta é obrigatória: por que reduzir a jornada de trabalho? O que isso melhoraria?"
Pedro Gomes: "Porque a economia vai melhorar. É uma inovação social, uma forma melhor de organizar a economia no século XXI. Acredito nos argumentos sobre bem-estar e felicidade, o componente de gênero, o meio ambiente e que temos que viver a vida. Mas deixo tudo isso de lado, porque o grande ceticismo que existe em relação a esse assunto está no fator econômico. Por isso escrevi meu livro, para explicar que a economia vai melhorar com a redução da jornada de trabalho, que ela nunca será prejudicada, e para demonstrar que é a melhor forma de organização econômica para os tempos atuais.
Já se passaram mais de 50 anos desde que tornamos normal a semana de cinco dias, e veja o quanto a sociedade mudou. A tecnologia que usamos, o digital, a velocidade da comunicação que existe agora e o tipo de trabalho que fazemos. Antes havia mais trabalhos de fábrica com trabalho mais intenso em termos físicos, mas agora há muitos trabalhos que exigem mais esforço mental e intelectual. A duração das nossas vidas, a estrutura da família ou o papel das mulheres também mudaram. Tudo é diferente, mas continuamos a organizar a economia da mesma forma. Trabalhamos cinco dias como se fosse uma constante matemática, quando na realidade é uma construção social, política e econômica, razão pela qual devemos adaptar essa jornada à tecnologia, à sociedade ou à economia. Todas essas mudanças estruturais, que estão 50 anos atrasadas, tornam obsoletas a organização da economia em uma semana de cinco dias. Uma jornada de quatro dias é muito melhor."
Entrevista com Pedro Gomes
Como vigilância dos empregados está se voltando contra empregadores
O pesquisador Rudolf Siegel, da Universidade do Sarre, na Alemanha, e um dos autores de uma recente meta-análise sobre os efeitos do monitoramento eletrônico, afirma que "o que realmente foi surpreendente é que não encontramos efeitos positivos sobre o desempenho". Em outras palavras, os dados demonstraram que monitorar os funcionários não trouxe benefícios e, pelo contrário, prejudicou a cultura do ambiente de trabalho e estimulou o comportamento contraproducente.
Os tipos de trabalho que em breve podem se beneficiar da semana de 4 dias
"Realmente, isso está decolando como uma tendência notável em áreas como a de tecnologia, software, ICT [tecnologia de comunicação via internet, na sigla em inglês], serviços financeiros e profissionais – cargos baseados em conhecimento que costumavam ser principalmente exercidos em escritórios, mas que agora, em muitos casos, são híbridos ou remotos".
Mesmo enfrentando resistência de alguns líderes, especialistas afirmam que é provável que a semana de quatro dias de trabalho se torne mais comum.
Em setores que já estão adotando essa mudança, a semana de 32 horas está surgindo como "uma ferramenta para obter vantagens competitivas em termos de atração e retenção de talentos", segundo Joe O’Connor. "Você pode prever um cenário no setor de tecnologia, no qual, em 2026, não oferecer a semana de quatro dias será quase uma desvantagem competitiva."

Ver também: Por que o governo é quem deve promover a redução de jornada | Vagas com jornada semanal de 4 dias
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Atendente brasileira de lanchonete canadense trabalha da Bolívia
@inovaleo: "Te pagam com dinheiro do Canadá?" Adivinhe...
Ver também: No Freshii, seu 'caixa virtual' é na verdade uma pessoa que trabalha por $ 3,75 a hora
O ChatGPT tirou seus empregos. Agora eles passeiam cachorros e consertam aparelhos de ar condicionado
Os chatbots de inteligência artificial estão indo atrás dos trabalhos mais bem remunerados.
Alguns economistas preveem que a tecnologia de inteligência artificial, como o ChatGPT, poderá substituir centenas de milhões de empregos, em uma reorganização cataclísmica da força de trabalho que reflete a revolução industrial.

Ver também: Os trabalhos que a IA não vai substituir | A programação de computadores tem chance alta de ser automatizada | Robôs escrevendo poesia | Automação: O que fazer a respeito do desemprego em massa? | A IA ocupará 20% de todos os empregos dentro de cinco ANOS
Chefe da Cartier, com fortuna de US$ 7,5 bilhões, diz que perspectiva de os pobres se levantarem o 'mantém acordado à noite'
"Isso nos afetará. É injusto."
O multimilionário proprietário da luxuosa joalheria Cartier revelou seu maior medo - 🤖 robôs substituindo trabalhadores e os pobres se levantando para derrubar os ricos.
Em discurso no Financial Times Business of Luxury Summit, em Mônaco (obviamente), o magnata da moda disse a seus colegas da elite que não consegue dormir só de pensar na convulsão social que ele acredita ser iminente.

Ver também: Automação: o que fazer com o desemprego em massa | Por que empresários como Bill Gates defendem a cobrança de impostos sobre robôs | Por que cientistas temem futuro catastrófico causado pela inteligência artificial
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Forwarded from 🇵🇹 Portugal
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"A mão de obra portuguesa é muito difícil."
"Português não quer o trabalho difícil, perigoso e mal remunerado."
"Hoje em dia as pessoas, o português, por exemplo, quer ter vida e quer ter trabalho. Mas o trabalho em hotelaria é uma coisa que ocupa o dia todo."

Ler a reportagem
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"Normalidade"
Bilionário diz que desemprego precisa subir para que empresas tenham mais poder sobre funcionários
O australiano Tim Gurner afirmou que, após a pandemia, os trabalhadores se tornaram "arrogantes" e que o desemprego precisa aumentar "entre 40 a 50 por cento" para torná-los mais produtivos.
Gurner é o executivo-chefe e fundador do Gurner Group. Ele tem um patrimônio estimado em US$ 598 milhões (R$ 2,9 bilhões).
Gurner já tinha ido parar nas manchetes ao sugerir que os jovens não conseguem comprar uma casa porque gastam muito dinheiro em torradas com abacate (um prato popular entre jovens).
Ver também: Exército de reserva | Microsoft está preocupada com baixas taxas de natalidade: levam a uma mão de obra escassa e cara | Chefe da Cartier, com fortuna de US$ 7,5 bilhões, diz que perspectiva de os pobres se levantarem o 'mantém acordado à noite' | A solução para os jovens comprarem casa? Cortar Netflix, café, academia “e outros luxos”, segundo apresentadora britânica | Bilionária diz que pedir aumento de salário é "mesquinho"
2025/07/03 09:03:00
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