Ouvi tudo do audiobook e posso falar que é bem interessante e tem relações oportunas com queda do império e avareza, as quais deve permear a reflexão de todo historiador sério.

O problema é achar que tudo se resume a isso e, portanto, o nazismo só teve o lado bom econômico sem toda aquela cosmovisão materialista e racista a qual fora condenada pela Igreja ainda sob o reinado de Pio XI.

https://www.youtube.com/watch?v=IKuVO4JaqBY

https://www.tg-me.com/economiaescolasticacatolica/453

Inflação no Brasil nos 80's #11

Plano Arroz-com-Feijão (1988)

Maílson da Nóbrega, um dos que continuavam a palpitar sobre a economia mesmo vinte anos depois, tomara a pasta do Ministério da Fazenda dizendo que faria o “arroz-com-feijão”, isto é, uma política econômica para reduzir gradualmente a inflação e, da mesma forma, o déficit público.

Como esse plano novamente fracassou por causa da inação e da ingenuidade acerca da causa da inflação, logo deu origem a demandas por indexação mais radicais, materializadas no próximo plano.

Afasta-se da EEC por isso mesmo, e se aproxima da EEC em virtude do reconhecimento de que a gastança pública sem retorno era má, algo que, curiosamente, era um avanço para uma época em que se falava de abuso do luxo dos nobres e reis do passado.

#EECaplicada #inflacaoBrasil80s

Piada boa, reflexão profunda

Ao observar os megalitos mais famosos do mundo, uma pergunta bem colocada é:

Com qual técnica?

Considerando que isso não se deve ao homem-titã ou de um planeta distante, essa indagação permanece e um corolário seu suscita reflexões.

Se há uma técnica capaz de moldar pedras com facilidade e movê-las como objeto leve, essa técnica, ao ser redescoberta, tem o efeito de mudar o mundo não só pela influência na indústria, como pelo impacto publicitário global de que uma técnica antiga é mais avançada e, portanto, é evidente a ilusão da modernidade ("o mundo atual é melhor que o passado em todos os aspectos").

Algo é certo: quem descobrir, cale-se, pois ninguém põe em risco uma indústria trilionária da noite para o dia (pense em quantas máquinas e em quanta energia elétrica serão obsoletas e economizadas no redescobrir dessa técnica) e permanece vivo neste mundo em que as pessoas são capazes de tudo fazer pelo dinheiro.

Comments: + imagens de dólmens

#revolucaoindustrial

A avarocracia em ação provada em notícia recente sobre tentativa de manter no poder aqueles que lhe devem (grifo meu)

"Os ministros também trabalharam para reverter uma crítica acerba dirigida a Moraes por parte de Nelson Jobim, 78 anos, ex-presidente do STF (...). Depois de dizer que os métodos de Moraes se aproximavam dos da Lava Jato, em 10 de agosto de 2024, Jobim publicou uma nota oficial em 20 de agosto desdizendo tudo.

Houve um trabalho para reverter a crítica de Jobim durante a festa de aniversário de Guiomar Feitosa, mulher do ministro Gilmar Mendes. A celebração foi em Brasília, em 13 de agosto, com a presença de autoridades dos Três Poderes, além de empresários e banqueiros.

Dentre os convidados da festa estava o dono BTG, André Esteves, que ouviu críticas de magistrados a Nelson Jobim –que é sócio do BTG Pactual e integra o conselho do banco. Nos dias seguintes, Esteves telefonou para Jobim (que está em férias no exterior) e pediu que recuasse da crítica. Aí veio a nota de desagravo a Moraes"

Leia mais no texto original: https://www.poder360.com.br/poder-justica/colegas-pedem-e-alexandre-de-moraes-estuda-encerrar-inqueritos/

#corporocracia

A agenda segue avançando e os que acham que é mera brincandeira vão pagar caro.

Por fim, editado para a sua forma final. Grande parte é da série posta aqui e foi realizada com a ajuda de quem contribuiu com comentários ou perguntas pertinentes

O último foi esse

Frases falsas sobre a moralidade católica ante produtos, contratos e instrumentos financeiros atuais. Citações de Papas, Bíblia, etc

https://economiaescolasticacatolica.wordpress.com/2024/06/02/frases-falsas-sobre-a-moralidade-catolica-ante-produtos-contratos-e-instrumentos-financeiros-atuais-citacoes-de-papas-biblia-etc/

#usura #financeirizacao

Acrescido nessa parte:

"Argumenta-se contra tal concentração as seguintes desvantagens: 1. Acelera o processo pelo fim da moeda física por ser esta menos fácil de ser usada agora, o que alguma hora pode impedir que haja circulação monetária fora do controle estatal e, consequentemente, 1.1. Pode impedir comunidades autossuficientes que queiram viver longe do mundo digital, mas seriam obrigadas a isso à medida que precisem adquirir o que não possuem com a venda de seus excedentes de produção e aquisição dos meios digitais de comércio já que toda transação comercial seria digital."

Estava só "1.1. Pode impedir comunidades autossuficientes"

https://economiaescolasticacatolica.wordpress.com/2024/02/03/teologos-sobre-a-atual-inutilidade-do-padrao-ouro-e-o-mesmo-aplicado-a-toda-moeda-commodity-apreciacao-de-novas-formas-de-moeda-cripto-digital-universal-cbdc-etc/

Relacionado: Qual é a origem do dinheiro?

Livros didáticos, embora cada vez menos, e o senso comum pensam que a origem do dinheiro foi o evitar da dupla coincidência de desejo, ou seja, evitar o escambo (troca de vaca por sapato, saco de frutas e trigo por faca, etc).

Porém, qualquer um que tenha vivido em família (no sentido de mesmo um pensionato de órfão), sabe o que é uma transação não-monetária: ninguém pede juros a um amigo quando se empresta ou anota o quanto um integrante da família deve de serviços e bens em termos monetários e passa a conta.

É justamente aqui que reside o erro em apontar a origem do dinheiro como o escambo: considerar que sempre houve total estranhamento das pessoas vivendo em uma cidade ou aldeia, o que também revela ignorância dos registros arqueológicos e antropológicos.

continua no comentário..

#economiamonetaria

Rumo à proibição da natureza

Um dos órgãos reguladores mais capturados pelo interesse financeiro da indústria, no caso a farmacêutica, a Anvisa proíbe chás sob pretexto de propaganda enganosa ou a existência de um ingrediente ruim em algum deles. São eles:
CHÁ AROEIRA (TODOS);
CHÁ DESINCHAR (TODOS);
CHÁ DIABETES (TODOS);
CHÁ ERVA BALEEIRA (TODOS);
CHÁ ESPINHEIRA SANTA (TODOS);
CHÁ MIX 8 ERVAS DORMIR (TODOS);
CHÁ MIX 8 ERVAS GRIPE (TODOS);
CHÁ UXI AMARELO (TODOS).

É a mesma autarquia que libera maconha para "uso medicinal" e aprova remédios da Big Pharma às pressas mesmo com maciça propaganda de que funcionam quando não funcionam.

Como os comentários dizem, as razões são outras:

"Espinheira Santa substituí o Omeprazol. Omeprazol acaba com o estômago". "A espinheira santa que está curando meu refluxo e não tenho mais azia. Estou 80% melhor e os médicos estão surpresos com a minha melhora. Só que tem muita gente vendendo outra erva e dizem que é a espinheira santa. Compro de uma professora e especialista pq já comprei a falsa e descobri por um especialista. A Anvisa aprova cada absurdo e as ervas que já tem provas de sobra que fazem bem, são descartadas."

"Tomei por um longo tempo uxi amarelo, ele é excelente pra saúde os ovários e útero". "Uxi amarelo é ótimo para problemas do aparelho reprodutor feminino."

"Uso extrato de erva baleeira. Excelente antiinflamatório."

"As Bigfarma agradece… Vergonha!"

E outra sabiamente testemunhou: "Não uso medicamentos, apenas ervas".

Em resumo, "tomem esse chás e plantem em seus quintais, pois esses funcionam".

Retirados do canal O camponês

Em tempo: a estratégia de apontar um defeito no inimigo ou a introduzir um claro erro ali para depois avançar derrubando esse inimigo é uma bem antiga estratégia política.

https://terrabrasilnoticias.com/2024/08/anvisa-proibiu-venda-de-8chas-populares-por-conter-ingrediente-nocivo

#defesadaconcorrência #corporocracia

Análise microeconômica e social da Verticalização Urbana ao cidadão

Vantagens: economia na divisão de custos do condomínio para obter, conforme o prédio, fatores como: segurança, lazer, portaria, estacionamento, etc.

Desvantagens: impede a iluminação solar no entorno, impede a iluminação solar para os moradores, impede a ventilação natural no entorno, impede a maior biodiversidade em área verde urbana dados os fatores anteriores.

Vantagem ao setor público com a verticalização: aumento da arrecadação do tributo incidente na propriedade urbana verticalizada.

Desvantagem ao setor público com a verticalização: problemas oriundos das desvantagens já citadas que oneram o erário para contorná-las.

Pode-se falar também que na verticalização há possibilidades econômicas e sociais de: boas amizades e bons convívios, comércio bom e variado próximo por haver maior demanda local, melhor infraestrutura de saneamento e serviços básicos por ser mais barata e atingir a todo conjunto urbano e ao prédio e bonita paisagem a depender do local. E igualmente se pode dizer que há riscos de: ruins amizades e ruins convívios, comércio ruim e decadente próximo por haver maior decadência local, pior infraestrutura de saneamento e serviços básicos em virtude do entorno e da velhice do prédio e feia paisagem a depender do local.

Pode-se falar também que na não-verticalização há possibilidades econômicas e sociais de: boas amizades e bons convívios já que a mentalidade de cuidar de quintal e jardim é mais difundida, comércio bom próximo por não haver monopolização de ofertas e industrialização da comida para baratear custos seguidos disso, boa infraestrutura de saneamento e serviços básicos descentralizados provavelmente baseados em técnicas naturais e não-poluentes por causa do isolamento e bonita paisagem a depender do local. E igualmente se pode dizer que há riscos de: ruins amizades e ruins convívios por haver espírito individualista ou de "casa de fim de semana", comércio pequeno próximo por haver falta de técnica comercial e de produtores locais disponíveis, pior infraestrutura de saneamento e serviços básicos em virtude seja da falta de técnica seja por esquecimento do poder público e feia paisagem a depender do local.

Conclusão

Importa não onde viver e sim junto a quem viver: a vizinhança, amigos, produção rural local, comércio, etc. E não basta um retrato do momento para decidir onde viver continuamente no tempo.

Também a análise política é necessária, pois um político sem psicologia favorável à uniformização e beleza urbana tende a não lançar mão do instituto do tombamento e ao mesmo tempo chancelar verticalização numa região pouco verticalizada acarretando deformidades na altura média daquela área urbana, desvalorizando casas ou prédios menores por não terem mais sol, etc, e assim transformando todo um bairro ou cidade.

#economiaregionaleurbana

Notícia relacionada:

Justiça impede construção de prédios que causem sombra em praia de Itajaí na divisa com Balneário Camboriú | Santa Catarina | G1

“Veja-se o emblemático caso da vizinha cidade de Balneário Camboriú [...] Qualquer pessoa da região sabe que a orla da praia teve seu potencial de uso recreativo comprometido pelo sombreamento ao longo das últimas décadas”, afirmou Giacomini.

O Instituto Itajaí Sustentável, responsável pelas licenças ambientais, também não poderá conceder documentos para construções que provoquem a obstrução da luz solar.

“Esta consequência deverá ser suportada para sempre, por toda a sociedade, para o benefício de poucos. A irreversibilidade dos fatos é evidente. Uma vez construídos, os prédios não são demolidos”, concluiu.

Tributo não é intrinsecamente roubo, mas na atual condição de países como o Brasil, obviamente é um roubo que impede de ter família, saúde e até alimentação básica em troca de migalhas e politicagem.

O sistema tributario é tão complexo e medonho que se acaba roubado sem o perceber. Elisão fiscal, planejamento tributário, tudo isso é o que um sistema disfuncional acaba gerando. A raiz do problema não é só tributário, mas de todos os mecanismos da sociedade como política, eleição obrigatória, tribunais demorados, falta de inteligência para segurança, saneamento básico, urbanismo etc

"Para pagar seus impostos, o brasileiro médio precisa trabalhar 149 dias por ano, conforme o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação). O estudo calculou que a carga tributária média ocupa 40,71% do rendimento do trabalhador brasileiro."

Leia mais no texto original: https://www.poder360.com.br/poder-economia/economia/brasileiro-trabalha-em-media-150-dias-para-pagar-impostos-diz-estudo

#economiapublica

O sol sintetiza vitamina D, a qual promove a absorção de cálcio, fósforo, estimula a mineralização óssea (auxilia na manutenção de ossos e dentes saudáveis), ajuda a proliferação de células de defesa e a produção de substâncias antimicrobianas (aumenta a eliminação de bactérias, vírus e fungos).

Resumo Bíblico em Gen 18: "O Senhor apareceu (a Abraão) na cadeia de Mambré, quando ele estava assentado à porta da sua tenda, no maior calor do dia".

Ou seja, o Espírito Santo lembra a atitude de um santo patriarca: após o almoço ou em descanso prévio ao mesmo, tomar sol de 12h "à porta da tenda" (efeito túnel das tendas do deserto diminui calor).

Aplicação econômica: óculos escuros (exceto para quem tem deficiência visual), prédios que fazem sombra em casas ou em ruas, propaganda contra o sol ("passe creme solar") ou pelo seu excesso (pode gerar câncer de pele e ida a ambientes a-católicos como praias de banho misto). Isso tudo é golpe econômico contra tua saúde para depois te venderem remédio.

#golpeseconomicos

A estrutura tributária ocidental incentiva um ciclo de decadência das cidades #1

- Fonte (geralmente maior e privativa) de renda da mais local e próxima esfera de governo: alguma espécie de tributo em cima da propriedade territorial urbana

No Brasil, são os Municípios, aos quais pertencem "instituir impostos sobre propriedade predial e territorial urbana (Art. 156, CF/88)".

Resultado: estímulo para a aglomeração via verticalização das cidades (mais gente paga IPTU em prédio em uma só região do que em casas) e especulação imobiliária. Afinal, a aglomeração facilita também a coleta desse imposto.

Sem incentivo para tombar ou para evitar verticalização precoce, além de atingir a memória do local, exarceba-se a linha de altura dos prédios gerando caos urbanístico em contraste, p.ex., à harmonia das cidades europeias.

Notícia sobre: https://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2014/11/02/litoral-de-sp-domina-ranking-do-iptu-no-pais-consulte-dados-da-sua-cidade/

#economiaregionaleurbana #economiatributaria

Certos tipos de trambiqueiros digitais, golpes econômicos e perdas de tempo são tão claras que falar disso parece quem fala das propriedades do círculo como forma geométrica (ou quadrado, a depender do seu preparo matemático).

De qualquer jeito, aí está mais um para não perder o costume.

#golpeseconomicos

As razões são as mesmas há décadas, ninguém fala da pobreza, não se fala de como é difícil ter casa, carro, emprego, especialmente às gerações que estão na idade de ter filhos.

"A gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE, Izabel Marri, pontua que este indicador vem apresentando queda, no Brasil, desde os anos 60.

“Vários fatores contribuíram para isso, como a urbanização, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e o aumento da escolaridade feminina, além da popularização da pílula anticoncepcional. Com isso, as taxas de fecundidade recuaram gradativamente de uma média de mais de seis filhos por mulher para os patamares atuais”, explica Izabel.

As regiões Norte e Centro-Oeste são as únicas que possuem taxa de fecundidade superior à média nacional atualmente, com 1,83 e 1,71 filhos por mulher, respectivamente."

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/populacao-brasileira-pode-deixar-de-crescer-em-2041-diz-ibge/


#economiapopulacional #pobreza

Algumas das causas da desigualdade intergeracional

- Ignorância acerca do valor social do trabalho e, consequentemente, noção de que o trabalho nominal (aquele que não contribui à sociedade pelo menos em parte) é bom enquanto lhe remunera.
- Noção de que uma cidade verticalizada, superlotada, com poucos filhos e com problemas estruturais é a tempestade perfeita
- Hesitação em migrar por múltiplas razões (especialmente um gosto por um estilo de vida falso)
- Ignorância acerca do campo e de cidade não superlotada para efeitos de comparação

Quase sempre: falta em passar cultura e conhecimento de biografias, cidades, mercado de trabalho, história e economia social às gerações mais novas a fim de que observem sempre o mundo em que vivem.

#desigualdade #desigualdadeintergeracional

Século XIV, bispo de Lisieux:

"Quanto, então, ao que o príncipe ganha com a alteração da moeda, além e acima do seu uso natural, essa vantagem não só é semelhante, mas é pior ainda do que a usura, porque tal alteração é imposta, é contra a vontade dos súditos, sem, tampouco, trazer-lhes proveito e sem necessidade alguma. E, ainda, porque o ganho de um usurário não é tão excessivo nem tão prejudicial ou incidente sobre tantas pessoas, como é o que provém desta alteração, que é imposta contra e por cima de toda a comunidade. Digo, portanto, não somente que ela é parecida com a usura, mas também que é tirânica e dolosa, a ponto de eu duvidar se ela não deveria, com mais propriedade, ser chamada de espoliação violenta ou exação fraudulenta."

Mais: https://economiaescolasticacatolica.wordpress.com/2022/08/13/biblia-prelados-e-teologos-contra-a-mutacao-monetaria-legal-nao-emergencial/

#economiamonetaria

Ensino superior: a nova dança da chuva

Imagine: um sábio indígena do passado previu chuva pela observação do comportamento dos animais e do céu.

Após a chuva, ele ensina a manifestar alegria dançando ao redor de uma fogueira de forma ordenada e harmônica, como toda cultura saudável.

Passados séculos, indígenas descendentes daquela tribo aderem a todo tipo de vício e, por conseguinte, bestializam-se. A obtusão da memória e a superstição vêm e passam a apontar a dança ordenada e coreografada ao redor do fogo como causa da chuva.

Analogamente ocorre com o ensino superior. Esquecido de onde veio (medievo), o método que empregara (escolástico), a sua cosmovisão (católica) e o quanto deveria ser aplicado ao mundo real, a universidade se tornou um ritual depois do qual se ganha dinheiro.

Mudando o tempo e as circunstâncias, o ritual permaneceu só que sem proporcionar ganho algum. Universidade é, assim, a atual dança da chuva.

Obs: cada caso é distinto (veja o comentário)

#golpeseconomicos

Pio XI citando Leão XIII

“A fim de pôr termo às controvérsias que acerca do domínio e deveres a ele inerentes começam a agitar-se, note-se em primeiro lugar o fundamento assente por Leão XIII, de que o direito de propriedade é distinto do seu uso (Encíclica Rerum Novarum, § 35). Com efeito, a chamada justiça comutativa obriga a conservar inviolável a divisão dos bens e a não invadir o direito alheio, excedendo os limites do próprio domínio; mas que os proprietários não usem do que é seu, senão honestamente, é da alçada não da justiça, mas de outras virtudes, cujo cumprimento ‘não pode urgir-se por vias jurídicas’ (cfr. Encíclica Rerum Novarum, § 36)” [1].

Mais aqui: https://economiaescolasticacatolica.wordpress.com/2019/03/25/tradicao-catolica-a-favor-do-direito-do-proprietario-a-terra-mesmo-com-desuso-ou-abuso-dela-contra-a-mera-funcao-social-dela-do-herdeiro-do-lucro

#propriedadeprivada

São muitos os casos hodiernos em que empresas se focam em contratar mais gente ao invés de remunerar melhor seus funcionários antigos. Contratações essas muitas vezes voltadas para tarefas sem sentido ou pouco necessárias, de forma que a meta parece mais ser o impressionar do acionista bobo com "nós contratamos X pessoas este ano".

Mas ao mesmo tempo isso impede que: 1 - Haja foco no setor P & D da empresa em alguns casos, 2 - Homens bons se unam em negócio mais eficiente e sejam concorrentes futuros, 3 - A academia não pareça a supersticiosa dança da chuva, pois o novo empregado pode resolver tarefas e entregar relatórios que, ao final do dia, viram papel reciclado (mas na cabeça dele vendo a aplicação acadêmica).

A razão disso tudo é mais profunda que meramente uma política corporativa. Se há um sistema laboral e social em que a humanidade fica imersa em gnose, é o maldito o maior beneficiado. Daí a necessidade de sociologia católica para uma eficaz visão geral.

#economiadotrabalho #sociologiacatolica