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Denúncia de possível estratégia em curso

Outro dia um promotor de eventos de food truck, desses com mais de 10, relatava como é difícil o troco voltar. Disse que isso ocorria desde 2020, tempo da peste. Fazia um evento previamente adquirindo notas de 2 e trocados, e essas notas não voltavam (ele não era só um food truck, e sim o organizador dos mesmos, de forma que seu depoimento é significativo).

Ora, para acabar com a característica formal da facilidade de trocas que uma moeda deve ter, pode-se sumir com os trocados. No caso do depoimento, pode ser que o mesmo sujeito que vendia os trocos dava um jeito daquilo não voltar (provavelmente food truck não era a única coisa vendendo lá), ou, como é mais provável, o povo já percebia que era melhor ter troco porque o mesmo era escasso fora dali.

Como poderia ser escasso? Basta não encontrar senão máquinas que soltem notas de 10 ou mais. E aos poucos, com desculpas de máquinas quebradas etc, os bancos empurram uma agenda ideológica (vide abaixo a razão). Também pode haver agentes do interesse no fim do papel-moeda que danifiquem minimante as notas de troco e troquem por depósitos depois, o que, com a escassez de notas pequenas, avança cada vez mais a agenda da abolição do papel-moeda.

Assim, passam todos a usar a funcionalidade do cartão, principalmente por aproximação (automaticamente habilitado nos novos cartões, o que não era permitido antes), e assim ou pagam por crédito em detrimento do vendedor (no Brasil, pelo menos, onde ninguém põe juros ao consumidor) ou em débito e as taxas minúsculas tornam os operadores de cartão milionários, pois intermediam milhões de compras ao dia.

O resultado disso? Usa-se menos papel-moeda e mais o cartão. Em países onde se legalmente pratica usura por excesso de juro, há um estímulo a endividar o povinho descontrolado financeiramente que se escraviza ante os usurários.

A intermediação financeira total ruma a total financeirização do sistema monetário em possível detrimento da soberania monetária (ou será que os militares foram atentos o suficientes para se precaver contra possíveis inimigos geopolíticos que podem, de uma para outra com alta tecnologia, acabar com o sistema monetário alheio e desarticular a nação?).

Quais são os donos do poder com isso? Intermediários financeiros, bancos e políticos que aliados aos anteriores querem ter a carta da total tirania.

Jeito de se fugir disso a longo prazo? Trocas não-monetárias e criação de valor caseiro ou/e via comunidades ao máximo autossuficientes.

Para já, o melhor que se pode fazer é sacar sempre trocados no caixa e fazê-las circular na economia. Senão, daqui a pouco o dinheiro em espécie será proibido por não "facilitar trocas" como o cartão (de fato, já o é em grande parte, razão pela qual não se deve ficar só no papel-moeda).

#economiamonetaria

https://www.banco24horas.com.br/blog/saque-no-banco24horas-facilitando-seu-dia-a-dia-com-notas-de-menor-valor
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A estrutura tributária ocidental incentiva um ciclo de decadência das cidades #2

Fonte (geralmente significativa e compartilhada) de renda de alguns níveis de governo: alguma espécie de tributo em cima da propriedade de automóveis.

No Brasil, o IPVA de competência estadual, do qual diz o art. 158, III da CF/88: "Municípios têm direito a 50% do produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios."

A princípio, nada de errado, pois incentiva que municípios desejem que todos sejam ricos, tenham carro e que haja transportes locais, já que metade do imposto na propriedade dos mesmos vai ao erário municipal.

Por outro lado, isso só robustece o favorecimento da verticalização com o IPTU, pois ao verticalizar há possibilidades de mais carros na garagem ou na rua a circular para atender os que não os têm: o município ganha mais com isso.

Daí o rodízio de carros em cidades formigueiros como São Paulo, Capital.

#economiaregionaleurbana #economiatributaria
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Dominação geopolítica pela via econômica (caso China)

Na relação interpessoal como no cenário global, se um depende do outro, aquele é suscetível de chantagem econômica deste. Mas na economia internacional inexiste direito do trabalho/do consumidor.

Método de obter a carta geopolítica internacional de ser incriticável seja lá qual for a atitude futura e de poder chantagear o mundo, bem como substituir quem mais se aproxima disso:

Emigre seu povo para fora mediante incentivos. Divida conforme a qualidade dos enviados: grandes empresários e pequenos. Assim, cria-se a impressão de seu povo ser sempre bem-sucedido ou capaz de tudo. Evite riscos culturais ao máximo.

Conforme a dependência aumenta, aumente a cautela.

Mande exportadores nacionais produzirem de tudo. Despreze ou ignore tratados internacionais de patentes para que espiões industriais possam roubar ideias alheias e levar a seu país.

Não se esqueça de pagar espiões onde a política é forte para evitar riscos nacionais.

#economiainternacional
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Quando a tese de proteção à indústria se torna a prática de proteção ao grande capital

A ideia de proteção à indústria, especialmente a nascente, só faz sentido quando se pensa o país sob a ótica de defesa nacional e soberania industrial, ou seja, a tão esquecida economia de guerra (Aliás, o que ocorre com os economistas que falam tanto de banco central, política monetária para estimular economia, etc em caso de guerra como na Ucrânia? Será que eles percebem nesse momento o quanto agregam à sociedade?)

Se o país abdica de alguma atividade industrial essencial na cadeia produtiva por qualquer razão, pode aparentar ser fraco militarmente perante seus inimigos ou até ser invadidos pelos amigos, pois são complexos os interesses de outras nações, as quais se importam mais com o seu país que com amigos geopolíticos momentâneos.

A zona franca de Manaus é um exemplo de algo que começou com a boa ideia de industrializar o setor produtivo e marcar presença territorial pelo país e terminou por ludibriar o setor consumidor e acentuar a desigualdade entre capitalistas industriais e público geral. Legislações ambientais, com muito cheiro de manobra para reter público consumidor só naquela zona, vieram para impedir de vez a expansão do país.

São notórias as acusações de que a Zona Franca de Manaus só serve de empobrecimento da população. Contudo, é necessário atenção ao papo ideológico de achar que, por um caso ou outro, toda industrialização é nociva, será capturada, etc. Lembre-se que industrialização é também arma de guerra (militarização das indústrias), e se envolver em guerra é bem mais terrível que pagar caro por produtos. Aliás, para acabar com regalias a esses interesses privados ou de poucos também é preciso de alguma guerra, pela qual se militariza a fonte desses recursos.

Por fim, vale ressaltar como a academia acaba sendo fichinha com seus peer-review em comparação a vídeos bem-embasados recheado de citações, os quais pretendem não aborrecer a gregos e troianos usando uma metodologia péssima.

https://www.youtube.com/watch?v=o0ew_Izt0HU

#industrializacao #economiadaguerra
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Quando alguém negar a desigualdade intergeracional ou insinuar que as circunstâncias e tempos permanecem iguais em oportunidades a todas as gerações, mostre as reportagens e notícias compiladas a seguir, as quais escancaram a pobreza hodierna:

- Educação

Apenas 15% conseguem emprego na área em que se forma em até 3 meses após a formatura, Marta Cavallini, G1, 18/04/2021. Acessado dia 20/12/2023.

Nos EUA, universitários tomam vagas de empregados com ensino médio, Bloomberg News, O Globo. Acessado dia 20/12/2023:

Educados e pobres: jovens têm 5% da riqueza dos EUA. Mariana Martucci, Publicado em 10 de outubro de 2020, Exame. Acessado dia 20/12/2023.

- Renda

Millenials ganham 20% a menos que boomers mesmo sendo mais escolarizados, Megan Leonhard, Nov 5 2019 Acessado dia 20/12/2023.

[Crianças da Era Thatcher têm metade da riqueza da geração anterior]
Children of Thatcher era have half the wealth of the previous Generation
, Joe Watts, Political Editor, 30 September 2016. Acessado dia 20/12/2023.

Quando os filhos vivem pior que os pais, El país, 2017, Acesso em 7/9/2024.

Desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é mais de duas vezes superior à média nacional, O Globo, 2023, Acesso em 7/9/2024

Brasileiro mais escolarizado vê renda desabar e cai na informalidade. EM Estado de Minas 04/09/2023. Acessado dia 21/12/2023.

Aumento do preço do almoço supera o do salário mínimo nos últimos cinco anos, mostra pesquisa. Publicado 13/08/2024. Acesso dia 7/9/2024.

- Consequências da pobreza: migração

Nova York, Califórnia e Illinois tiveram queda histórica da população em 2021, Peter Jacobsen, Foundation for Economic Education, 18/01/2022. Acessado dia 20/12/2023.

Censo retrata a marcha para o interior que mudou a política, Veja.com, Publicado em 29 jun 2023. Acesso 7/9/2024

- Consequências da pobreza: queda da natalidade entre jovens

Como a crise econômica está dificultando a formação de novas famílias, Maria Clara Vieira, Gazeta do Povo, 19/06/2022. Acesso em 7/9/2024.

- Consequências da pobreza: aumento do assistencialismo, de habitações e empregos precários

13 Estados ainda têm mais Bolsa Família do que empregados. Acesso dia 7/9/2024.

“Falta de habitação piora no Brasil, mostra o Censo”. Acesso dia 20/12/2023.

“IBGE: Brasil tem 11.403 favelas, onde vivem cerca de 16 milhões de pessoas”, 17/03/2023. Acesso dia 20/12/2023.

#pobreza #desigualdadeintergeracional
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Aonde vai a financeirização?

Até onde a legislação deixar. Por exemplo, se se facilita a abertura de empresas off-shore, a pjotização dos serviços e ao mesmo tempo chaga a população de tributos.

A insegurança jurídica, privada ou local, e a manutenção de tiranos com poder também ajudam (perigo de lhe excluir de qualquer comércio, findando sua conta bancária).

Pode-se correlacionar o aumento disso com o aumento de contadores e especialistas em planejamento tributário para casos privados (antes, era mais presente em empresas com alto lucro, pois pequenas porcentagens aqui são grandes em valor absoluto).

Entende-se agora o interesse em apartar o ensino jurídico do econômico?

#economiatributaria #financeirizacao
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Quanto seu entorno (você, família, trabalhadores conhecidos, etc) é dependente industrial?

Substituto natural // Tipo de indústria.


Costura suas roupas, sabe tingir extraindo de madeira ou plantas as cores, sabe manipular couro e/ou plantas de haste flexível para fazer solados, sandálias e sapatos // Indústria têxtil e do calçado.

Sabe usar folhas de plantas como bananeira, etc para guardar alimentos e sabe fazer recipientes simples de argila // Indústria plástica e dos utensílios domésticos.

Usa produtos extraídos da natureza para realçar beleza ou hidratar pele, usa ervas aromáticas extraídas para higiene e bom odor diária ou mesmo galhos para escovação de dentes, bem como plantas e árvores saponíferas para limpeza diária de si e da casa // Indústria química (inclui a de cosméticos e a petroquímica relacionada à higiene)

Sabe de chás, plantas e mistura de produtos naturais para prevenção, remédio e cura // Indústria farmacêutica.

Sabe fazer cordas de plantas, montar escada e cercado com a mesma, montar armadilhas e bolar emboscadas, criar corretamente bichos domésticos contra pragas e/ou invasores (cães, gatos, patos avisadores etc) // Indústria de defesa de curto calibre e de dissuasão.

Sabe encontrar poço com radiestesia, usa água dali e possui sistema para levá-la ao seu uso // Indústria hidráulica.

Usa algum sistema de ciclo natural como esterqueira ou círculo de bananeiras para tratar resíduos humanos // Indústria do saneamento.

Sabe projetar um lar de forma a tunelizar o ar e refrescar naturalmente, possui ciclo biológico harmonizado ao sol, usa pote de argila zeer para refrigerar perecíveis e faz uso de conservas que duram até 2 anos // Indústria da refrigeração.

Sabe construir com pau-a-pique e outras técnicas milenares, mesmo com pedra, tronco de árvore, cocos velhos, etc // Indústria civil e do cimento.

Sabe construir móveis duráveis, adorná-los, restaurá-los e até adquirir os melhores // Indústria moveleira.

Sabe criar a própria comida ao máximo, tudo em um ecossistema de gado, porco, galinha, horta, laguinho com peixes, árvores frutíferas, lavouras diversas, apicultura e flores para polinização. Aqui envolve saber o porquê de evitar químicos ultra-processados, sementes trangênicas e produtos industriais diversos // Indústria alimentícia.

Sabe de arte, costumes e ambientes, possui belos livros de mesa, possui bom intercâmbio cultural com amigos, sabe aonde viajar e o que buscar ver, bem como conhece salutares danças, esportes, leituras, músicas e manifestações culturais diversas // Indústria do entretenimento e do esporte.

Sabe onde colocar o dinheiro restante para dinamizar a economia, conhece empreedimentos de perto, ao máximo faz trocas não-comerciais e ao mínimo acompanha o setor financeiro // Indústria financeira.

Em resumo, enquanto houver substituto natural, mais higiênico, barato, benéfico, saudável e acessível em relação as suas respectivas indústrias, a dependência é exagerada. Por conseguinte, a pobreza e a ignorância exacerbam essa dependência.

Em nível individual, a exagerada dependência industrial torna o homem um escravo, o qual por definição depende do escravocrata para viver.

Em nível social, a dependência industrial crescente acaba com comida local, arquitetura regional, artesanato e cultura folclórica como há tempos foi percebido por economistas.

Em nível internacional, a dependência industrial torna o país escravo de interesses estrangeiros, incapaz de oferecer o produto industrial que o indivíduo em nenhum momento pode substituir atualmente: indústrias de base e de bens intermediários, o que inclui a petrolífera, energética, eletrônica, automotiva, tecnológica e bélica, todas essenciais na economia da guerra por causa de seu poder de uso numa eventual mobilização nacional.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-09/big-techs-aprofundam-dependencia-economica-do-brasil-diz-pesquisador

#industrializacao #economiadaguerra #revolucaoindustrial
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Sua comida está virando veneno impagável.

Por quê? Simplesmente porque economia de escala requer processos simples para pôr comida no mercado de forma barata. Portanto, requer químicos, processos industriais e intromissão em sementes (para que suportem mais tempo para serem transportadas em larga escala em detrimento do sabor/nutrição).

Ademais, quanto mais gente doente por má nutrição, mais gente dependente do setor farmacêutico onde também há mão dos mesmos avarentos. A pobreza e a atual ignorância alimentícia ajudam nisso.

Mas se a dominância econômica não estivesse nas mãos de poucos, os quais decidem as "opções" do supermercado, a inflação não teria tanto impacto. O quanto esses comerciantes estão atados ao setor financeiro, tidos corretamente como um dos primeiras vias de dinheiro criado, é um termômetro desse impacto.

Países descentralizados em termos de agricultura e com cultura de comida local não sofrem o problema, ao menos não na mesma magnitude.

https://m.youtube.com/watch?v=Antevf4UZJ8

#economiaagrária #sociologiacatolica
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Reforma tributária de 2023-24: valorização do princípio tributário da simplicidade

A simplicidade da tributação no Brasil não é seguida. Muitos corretamente chamam a legislação nacional de "manicômio tributário". Isso joga fora tanto os recursos, quanto o tempo do empresário, mas não só: uma vez que são esses que pagam mais tributos e contratam mais gente, isso reflete também na sociedade trabalhadora.

"O Brasil adotará um novo sistema baseado no conceito de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), usado por mais de 100 países, que, segundo o relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), traz mais simplicidade aos processos, reduz a burocracia e acaba com a cobrança de impostos sobre impostos, o que encarece produtos e serviços. " Agência Senado, 08/11/2023

Àqueles que pensam que não pode haver incentivo tributário assim ignoram que a lei pode distinguir serviços, agora com mais transparência.

Olhando só esse prisma, a reforma tributária foi oportuna.

#economiatributaria
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Juros abusivo: mais uma usura com a qual bancos deitam e rolam. O custo efetivo total de uma mera retirada de 40 reais (preço do juros + tarifa + iof + qualquer outra coisa inventada) dá mais de 8.000 % ao ano.

Eis a escravidão por dívida de que falou o Papa Francisco. Tudo isso com apoio estatal.

Só favorece a isso quem está ganhando em cima. Banco moderno é sanguessuga da nação e "reguladores" são seus capangas. Ter papel-moeda, cooperativa, comércio com conhecidos que não se envolve com banco, tudo isso é autodefesa.

Em tempo: Eduardo Moreira é um ex-empregado de interesses liberais e do dinheiro que depois passou a os denunciar com viés de esquerda. Assim como simpatizantes milllenial da direita se afundam no cursolatria cultural, Moreira tem sua plataforma de cursos infinitos também. Isso só prova de que é a psicologia de uma geração toda, e não um grupo ou viés político.

Além disso, paira a suspeita em Moreira e em toda "conversão" laica, pois não consta que tenha chorado seus pecados, confessado-se e, conforme prescreve os manuais de confessores tradicionais, devolvido o tanto que viveu da usura.

Assim, resta a dúvida se ele está lá como "crítica permitida", isto é, no fim das contas os interesses avarentos que dominam essas redes e algoritmos o controlam.

https://m.youtube.com/watch?v=8KeDro1F1ds&pp=ygUVZWR1YXJkbyBtb3JlaXJhIGJhbmNv

#usura
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A estrutura tributária ocidental incentiva um ciclo de decadência das cidades #3

Tributo ocidental: após obra pública que valoriza o imóvel.

No Brasil, é a contribuição de melhoria, que tem o limite individual máximo a valorização suscitada.

Por um lado, faz sentido, por outro, pergunta-se: e se desvalorizar o imóvel? Ainda, se obras particulares como prédios que tapam o sol desvalorizarem o imóvel? Há lei para evitar isso?

O estímulo à decadência urbana está em que uma obra, pública ou privada autorizada pelo poder público, pode desmerecer toda a estrutura urbana de uma cidade e não há lei que regulamente isso de modo a proteger eventuais lesados.

Ou seja, é preciso entrar com ação judicial e, como é praxe em matérias que não sejam da alçada do juiz de direito, chamar um perito urbanístico e torcer para que o juiz, vendo obviamente o réu apresentar perícia contrária, não convoque um perito ele mesmo que resolva de forma menos favorável ao caso.

#economiaregionaleurbana #economiatributaria
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Abolição da rosa a caminho

À medida que se ruma à normalização da rosa sem cheiro, caminha-se à abolição da rosa, pois rosa sem cheiro não é rosa uma vez que pode ser substituída por uma estrutura artificial bem-feita.

Eis a malandragem: de uma rosa sem cheiro para uma rosa industrializada, idêntica à natural até no tato, é um pulo curto. E talvez já esteja engatilhado pela indústria quando um tempo tiver passado e o povo já não souber o que é rosa de cheiro. Por enquanto, as rosas serão acompanhadas de "essências" (muitas vezes criadas pelas próprias indústrias dentro do esquema econômico que acabou com as rosas) que só encarecerão as rosas. Depois, virão as rosas iguais às naturais eventualmente até com cheiro artificial.

Graças a Deus a "fábrica da natureza" é mais vasta, rica e diversificada a ponto de haver vários outros tipos de flores perfumadas e até rosas (rosa-do-deserto que, porém, não dura muito em buquê) a ponto de não acabar com o perfume das flores em benefício da indústria cosmética.

Mas como se chegou à abolição próxima da rosa perfumada? É difícil dizer em detalhes. Especular é possível: imagine o poder econômico X (Ex: grupo de comerciantes, filhos das trevas contrários a rosas, agentes de fornecedores que querem dominar o mercado, etc) em 4 etapas.

1 - Dominar a distribuição e o fornecimento em lugares chaves do país mediante agentes e manobras jurídicas não tão complexas a ponto de não conseguirem ser investigadas.

2 - Pagar o silêncio de reguladores e agentes públicos que poderiam falar algo, etc.

3 - Encarecer aos poucos as rosas ou fazem com que elas percam, num acordo com os produtores caso não sejam os mesmos, o cheiro que lhes é característico de forma a acostumar todo o mercado em que dominam de forma a acostumar com pouco perfume.

4 - Eliminar totalmente após ter eliminado aos poucos todo o perfume e passar a lorota adiante, ao varejo, de que isso diminuiu custos (só o grupo X domina, então sabe o que deve ou não ser eliminado). Diminuir o preço porque se controla a demanda mesmo. Isso aumentaria as vendas de um mercado na prática monopolizado (ainda que não claro ao consumidor).

Nisso tudo se verifica a inércia de órgãos reguladores de qualidade e da quantidade de concorrência, pois exatamente assim se vai destruindo todo vestígio de civilização por interesses avarentos.

https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/cheiro-de-rosas-melhora-em-30-o-aprendizado-revela-estudo

#industrializacao #defesadaconcorrencia
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Agora com sumário.

Frases falsas sobre a moralidade católica ante produtos, contratos e instrumentos financeiros atuais. Citações de Papas, Bíblia, etc

Sumário
Frases falsas oriundas de concepções imprecisas acerca da moralidade católica ante produtos, contratos e instrumentos financeiros atuais
“Quem toma empréstimo com usura ajuda a usura”
“Nada do que o Banco Moderno faz é usurário”
“Trabalhar para banco é compactuar com a usura”
“Juros compostos é usura”
“Se é empréstimo para produção, tudo bem, se para consumo, não”
“Títulos extrínsecos foram uma forma da Igreja reconhecer que não existe usura”
“Considerar o juro excessivo como usura é estender esse conceito, relativizando-o”
“Pode-se pedir juros pelo valor do dinheiro no tempo ou por custo de oportunidade”
“O investimento que o banco faz com o meu dinheiro que ali investe não é problema meu”
“Ações são usurárias”
“Ações não são usurárias, mas empréstimos para empresas o são”
“Não é errado viver de títulos públicos e não é errado ao governo a dívida pública contínua”
“Derivativos são usurários”
“O swap, tipo de derivativo, é usurário ou pelo menos mera especulação por ser mera troca de índices financeiros distintos”
“Pode-se pôr um bem ou obrigação de fazer ao lado do empréstimo além do título extrínseco, cujo nome mais comum é colateral”
“A caderneta de poupança ou equivalente é sempre boa”
Conclusão prática: como os princípios da economia católica melhorariam a economia financeira hodierna


#usura
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O erro do mercantilismo continua atual

Seu emprego agrega quanto à sociedade? Ou você olha meramente seu contracheque, seu holerite, ou seja, meramente o valor monetário?

Era justamente esse o erro do mercantilismo antigo da época do renascimento: olhar não o valor real dos bens e serviços, e sim o acúmulo de numerário.

Não por acaso hoje as pessoas não refletem sobre a origem do dinheiro que lhes paga salário ou com o fato de o seu emprego não estar gerando o valor que produz em dinheiro (a partir de uma análise moral e católica ou é nocivo socialmente, ou não agrega tanto assim).

Veja o exemplo católico dos impérios desbravadores: ouro (moeda corrente aceita) ou excedente (no caso, nas colônias) se trocava por produtos reais (no caso, produtos do oriente) ou se investia em obras de caridade (vide igrejas adornadas em ouro por Portugal ou Espanha).

No caso de origem espúria de numerário, como o dinheiro da usura, do comércio ilícito, etc, geralmente o certo é aplicar em caridade.

#sociologiacatolica
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Evidência de que o cidadão médio paga a conta de quem quer ser "verde". E quando todos quiserem ser verdes? Nessa altura, suponho, viver em comunidades autossuficientes ao máximo será uma medida de sobrevivência.

"Os consumidores brasileiros vão pagar R$ 100 bilhões em custos referentes a subsídios e ineficiências do setor elétrico em 2024. O valor corresponde a pouco mais de um quarto do total de custo da energia elétrica no país, de R$ 366 bilhões. O cálculo foi feito pela Abrace, associação que representa o consumo industrial no país.

A estrutura da energia elétrica no Brasil abrange o valor da própria energia, despesas com transmissão, distribuição, perdas, encargos e tributos. O problema é que 27% do custo total é de encargos, que em muitos casos são cobrados em benefício de setores específicos, e não toda a população, que paga a conta (...).

Os subsídios são usados para sustentar políticas públicas, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Trata-se de um fundo, pago por todos os consumidores, de onde é tirada verba para determinados fins, tais como a tarifa social, a geração distribuída e fonte incentivada (incentivos para energia de fonte limpa).

Segundo o Subsidiômetro, ferramenta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os subsídios correspondem a 13,6% da tarifa dos consumidores residenciais. Desde o início do ano, o brasileiro pagou mais de R$ 28 bilhões com esses encargos. A previsão é encerrar o ano com R$ 33 bilhões (...).

Encargos são empilhados na conta de luz na surdina

Um exemplo de como esses gastos crescem sem freio são emendas acrescentadas por parlamentares, para ampliar subsídios a este ou aquele segmento, a todo projeto que envolva o setor elétrico.

Por pouco o Congresso não aprovou uma nova medida dessas, capaz de ampliar em R$ 24 bilhões a conta de luz em 2024 e 2025. Na votação do projeto de lei “Combustível do Futuro”, parlamentares aprovaram de última hora um “jabuti” – emenda que não tem relação com o tema da proposta.

O trecho ampliava de 12 para 30 meses o prazo para que "minigeradores" de energia solar concluíssem suas instalações com direito a subsídios nas tarifas de uso da rede. O prazo seria válido para os geradores com capacidade instalada entre 75 quilowatts (kW) e 5 megawatts (MW), na maioria, empresas que oferecem a chamada assinatura de energia solar.

Após a modificação, o PL voltou para a Câmara, onde o "jabuti" foi eliminado pelo relator do projeto, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). O texto foi encaminhado para sanção presidencial.

O projeto foca na descarbonização e programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel.

A mistura de etanol à gasolina atualmente tem que ser entre 18% e 27,5%. Com a nova lei, a previsão é que a dosagem fique oscile entre 22% e 27%, mas com uma margem maior para o limite, pois o governo poderá aumentar até 35% se precisar.

Para o biodiesel, que é adicionado à proporção de 14% no diesel mineral, a mistura subirá 1% ao ano, até atingir 20% em 2030. Este percentual, a partir de 2031, poderá oscilar entre 13% e 25%, conforme análise do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)."

https://www.gazetadopovo.com.br/energia/conta-luz-brasileiro-paga-100-bilhoes-subsidios-e-ineficiencia/

#economiadaenergia
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Economia de escopo: desde sempre numa fazenda boa, no ensino acadêmico apresentado como se fora industrial tão somente

O conceito de economia de escopo que se conhece pela academia é o de diminuição de custos com mais de uma produção no mesmo lugar. Ora, esse conceito é naturalmente verificado no boi se se considera o conhecimento técnico para tanto:

Carnes: alimento, seja aos homens, seja aos animais (essas são as carnes mais estranhas ao paladar de cada cultura como olho, coração etc)
Pele: couro que dura indeterminadamente e possui múltiplos usos no vestuário.
Pêlos: pincéis, escovas.
Ossos: fazer cachimbo, potes, copos.
Sangue e rúmen: adubo, alimento para não-ruminantes.

Mutatis mutandi, o mesmo se pode dizer de galinha, coelho, pato, etc (outros usos para penas, pêlos, pele, ossos, etc).

https://blog.mfrural.com.br/10-produtos-feitos-a-partir-do-boi-que-voce-nem-imagina/

#economiaagrária
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Desenho para acordar a percepção: de onde vem o lobby ecossocialista.

"O liberalismo gerou o comunismo", Pio XI.

O dinheirismo fomenta todo tipo de lobby contra alvos que lhes interessa substituir ou que receia por trazer riscos: técnicas de indústria, extração de energia nuclear, moralidade pública pró-virtude, ensino acadêmico útil, etc.

#economiadaenergia
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Por que um país grande exportador é reputado mais rico no âmbito da economia internacional, isto é, com maior PIB?

O motivo é pura convenção de espírito quantitativista: "exportação" aumenta o PIB, e "importação" diminui.

Isso gera ignorância quanto à natureza dos produtos exportados. Dois exemplos extremos para justificar a retirada da Balança comercial da divulgação do PIB, e colocar no lugar a análise da economia da guerra:

1 - Um país é grande exportador de matérias-primas de mineração mais do que importa qualquer coisa. Porém, suas importações se voltam a produtos primários e alimentícios, o que o obrigará, caso haja embargo econômico generalizado, a entrar em guerra para manter sua soberania alimentar.

2 - De forma inversa, um país é grande exportador de produtos primários e alimentícios e suas importações são produtos industriais e de capital intensivo. Isso leva a um desejo de independência industrial. É o caso do Brasil.

Continua no comentário.

#economiadeguerra #economiainternacional
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2025/10/22 04:39:49
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