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𝕰𝖈𝖔𝖓𝖔𝖒𝖎𝖆 𝕰𝖘𝖈𝖔𝖑á𝖘𝖙𝖎𝖈𝖆 𝕮𝖆𝖙ó𝖑𝖎𝖈𝖆 - Pedro P. Figueiredo
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Análise dos riscos em dois tipos de produção alimentícia: industrial VS local

- Industrial

Risco regulatório de qualidade (qualidade diminui por causa de lobby em reguladores que obrigam a inserir elementos ruins no produto a fim de enriquecer vendedores de solução nos quais possuem interesse), risco econômico de captura (lobbyistas das empresas que pressionam para haver barreiras à entrada e, por conseguinte, domínio econômico), risco de militarização em cenário de defesa nacional (da possível escassez até não mudar nada).

- Local

Risco de confiança social minada (menor quanto maior o número de ofertantes de alimentação local) em virtude de algum problema (alimentício, higiênico, externo natural, externo artificial, social de vendedor arruaceiro, etc)

- Nos dois casos

Risco de sistema (defasado, sem manutenção, malfeito de forma a sujar ou danificar o produto, etc)

- Conclusão econômica

Conforme o cenário mais próximo da sua condição, são dois casos de solução. 1. Risco maior industrial: buscar comunidades de mentalidade próxima a fim de manter a qualidade do que se compra e vende. 2. Risco maior local: mover-se de cidade ou, caso não houver cidade fora desse caso, mudar-se para junto de cidades de produção alimentícia industrial.

Aplicação a eventos históricos

O risco local ocorre geralmente após eventos naturais misturados com falta de conhecimento sobre como contornar a situação e propaganda de que a cidade com produção industrial é a melhor alternativa. Ao mesmo tempo, a introdução de pragas e problemas externos ao produtor do alimento local é de interesse do produtor industrial avarento se essa introdução gera êxodo rural e, consequentemente, enriquece os seus sócios da produção alimentícia industrial.

Aplicação para a atualidade (2024)

Uma vez atestada nos produtos atuais a inclusão de produtos nocivos à saúde humana, é claro que o risco maior atual é o industrial.

#revolucaoindustrial #economiaagrária
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Economicamente, o século XX foi atrasado por questões de mutação monetária, o século XXI é atrasado por assuntos de dívida pública

A carga tributária brasileira, altamente regressiva como notoriamente se sabe, faz com que o país seja um Robin Hood às avessas.

O montante de tributo que vira pagamento de dívida é uma obscenidade. Some isso ao que se sabe, em cada país, dos detentores da dívida pública (interna ou externa) e o cenário se torna mais deprimente.

Em tempo: assim como a qualquer um que denuncie a situação, os associados da auditoria cidadã, ao falarem de um problema que afeta a todos, devem focar na conexão com todas as bandeiras, e não com um ou outra afim a determinados espectros políticos e teorias econômicas.

A avarocracia só lucra ao apontar toda investigação da dívida pública como de viés esquerdista e, portanto, como demanda unicamente interessante a uma camada social.

A própria economia católica olha esse tema pelo lado moral e, portanto, com preocupação.

#dividapublica
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Tão neurotóxico que até um passarinho que ali pousa morre em minutos.

Faz sentido se for verdade: quem avança essa agenda não se importa com a humanidade.

#economiadaenergia #esg
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Dentre as milhares formas de elisão fiscal estão: propriedade intelectual off-shore e subsequente pagamento do seu aluguel a essa empresa, criação de empresa estrangeira para prestar serviço externo contratando nacional (o próprio dono da empresa) ou o que se chama de pejotização off-shore, tomador de empréstimo que coloca ações como colateral e compra sem ter que pagar imposto de renda ou patrimonial (exceto o financeiro, que costuma ser menor), etc, etc.

O que tudo isso prova? O Estado moderno, pela enormidade de legislações e complicações que cria, acaba por dar espaço para novas formas de emprego que, em vez de produzirem algo (como cultura, arte, alimento, etc), serve meramente para dar a volta nesse próprio sistema complicado.

Um sistema complexo assim distancia o homem da noção real de trabalho e, assim, do próprio Deus que instituiu o trabalho (trabalho que sustenta, e não meramente limpa suor do rosto que não devia haver).

#economiatributaria #sociologiacatolica #paraisofiscal
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Quem for tirar dinheiro no Caixa Eletrônico Banco24h procure tirar ao máximo notas menores, como também usar mais de um caixa a fim de responder mais de uma vez o questionário sobre o que acha do drex, a moeda digital "do governo" (a moeda é monopólio dos bancos no ocidente): nada confiável.

Ou você confia num sistema inteiramente eletrônico que, mediante tirania estatal pode simplesmente congelar sua conta bancária e, consequentemente, todo o seu dinheiro (que será digital)?

A razão da pouca confiabilidade se relaciona com a necessidade de sacar notas de troco também: não havendo trocos na economia, ruma-se ao dinheiro digital já que o papel-moeda não facilita as trocas mais. O sistema bancário ganha em cima disso, pois tende a aumentar o número de endividados por cartão, número de transações financeiras com taxa (ainda que mínimas), enfim, a financeirização completa da economia se aproxima ainda mais (mais poder ao setor financeiro).

Então, deve-se parar de usar cartão (de débito, se não quiser sofrer a usura do rotativo) dado que se ruma ao puro eletrônico? Claramente não, até porque o dinheiro existe para facilitar as trocas e o cartão por aproximação facilita muito isso.

De fato, rumamos ao dinheiro puramente eletrônico à medida que os trocos rareiam na economia e os caixas diversos só permitem sacar ao mínimo notas de 10 e 20, pois a própria função da moeda de facilitar as trocas fica prejudicada. Afinal, ninguém tem troco.

O modo de contornar isso, tanto agora, quanto quando o tempo do dinheiro digital chegar é o mesmo: ter relações de amizade e não-econômicas com quem aporta em termos de qualidade, como produtores rurais, quem faz utensílios, móveis, costura, etc, etc.

#economiamonetaria

https://www.terra.com.br/economia/brasileiros-estao-sacando-muito-mais-dinheiro-diz-estudo,076eccbec9ce58819848aebcdde1925fmdrqbw99.html
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Economia do tempo no exercício físico

Se alguém propusesse trocar uma hora de seu tempo hoje para devolver 1h30 ou 2h amanhã (evitando o sono extenso e facilitando o cedo despertar) juntamente com postura ereta fácil e natural, disposição para realizar tarefas intelectuais e sensação de maior produtividade, o que diria?

É o que ocorre quando se faz exercício de forma eficaz, isto é, busca a falha muscular no caso de exercício de intensidade para aquisição de músculo (músculo tremendo e feição de esforço físico genuíno) ou busca a sensação de contínua expansão do diafragma no caso de exercício de constância para aquisição de resistência (suar e não conseguir fechar boca por precisar de muito ar, como os esportistas), ou busca uns e outros em intensidades e misturas variadas conforme cada corpo, finalidade e costume prévio.

Por outro lado, é impossível querer que o automóvel há tempos parado passe a correr bem mudando o condutor, mas colocando combustível adulterado. O máximo que se consegue assim é forçar o motor e adquirir problemas a longo prazo. Assim também é insensato querer se exercitar e se alimentar mal ao mesmo tempo. Evitar comidas que claramente engordam e subnutrem é um passo, mas aqui ou a pessoa estuda nutrição de forma suficiente ou vai por intuição ao suspeitar da alimentação do atual brasileiro médio contra-exemplo seguidor de senso comum (dominado academicamente e publicitariamente por indústrias avarentas e pela preguiça de investigar a fundo) ou consulta um ou outro nutricionista de valor.

Um exercício físico regular, bem-feito, é aquele que resulta em disposição, postura ereta, produtividade, etc, assim como uma comida boa é aquela que, mesmo após a apreciação, você ainda sente o gosto dela no paladar, como no caso de bebidas de qualidade, etc.

Quais são os outros benefícios desse hábito saudável? 1. Força e resistência muscular para dissuasão em caso de defesa pessoal, 2. Força e resistência muscular para caso de perigo e urgência, 3. Força e resistência muscular como forma de evitar riscos maiores em acidentes simples (comuns em idosos com massa muscular atrofiada). 4. Maior beleza pelo corpo simétrico num corpo adulto (barriga expõe assimetria de perfil e magreza, menor simetria geral). 5. Às mulheres com objetivos maternos, facilidade na hora do parto natural pelo fortalecimento da região pélvica (evita também obstretas incompetentes da medicina moderna), bem como facilidade para carregar crianças e brincar com elas.

Sobretudo, a relação econômica é com o tempo. Economizar é também economizar tempo, daí a importância do exercício para economizar tempo futuro (além dos benefícios adicionais nomeados). Por isso, dizia S. Bernardo de Claraval que o tempo é tão precioso que quando perdemos, nem Deus restitui.

É preciso ser um homem atemporal ao evitar ser um millenial tendente a valorizar demais a abstração a ponto de deixar atrofiar o sistema muscular (tendo problemas físicos futuros com isso) e muitas vezes se perder na cursolatria cultural, bem como fugir de erros de outras gerações ao dar excessiva importância ao físico a ponto de se viciar em endorfina e muitas vezes esquecer esforços intelectuais genuínos como o aprendizado de línguas, cultura, etc (tendo problemas neurológicos futuros com isso).

Analise a si mesmo e procure sempre se superar, seja buscando a suficiência (séries de exercícios, tempo total, etc), pela intensidade (falha muscular, repetições, etc) e principalmente pela regularidade (à vida de cotidiano sedentário, por exemplo, só duas vezes por semana não gera resultado mesmo com intensidade e suficiência). Dose adequadamente com cada meta, saúde atual e anterior experiência na atividade.

Mantendo regularmente suficiente e intensa atividade segundo sua meta, o corpo entende que é preciso se amoldar à nova realidade e passa a mandar sinais nutricionais do que precisa segundo aquela suficiência, intensidade e regularidade. Mas não ignore alimentação e contexto saudável.

#economiadotempo

https://m.youtube.com/watch?v=Ctk4p8jBWfA&pp=ygUYZXhlcmPDrWNpbyBzdXBlcm51dHJpZG9z
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Inflação no Brasil nos 80's #12

Plano Verão (1989)

Claramente naquele tempo, e hoje admitido pelo próprio idealizador do plano (o mesmo Maílson da Nóbrega), reinava o interesse em manter a inflação baixa via controle de preços para ganhar eleição (primeira eleição direta desde o regime militar), repetindo a fórmula de sucesso para a Constituinte. Porém, fracassou até as eleições e Collor ganhou.

Aproxima-se da EEC: troca da moeda.

Afasta-se da EEC: demonização da indexação como causa da inflação (teoria inercial), controle de preço por tempo indefinido (teoria da inflação de demanda). Sobretudo, não atacava as causas da inflação (que até hoje os economistas desconhecem).

#EECaplicada #inflacaoBrasil80s
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Há tempos falei da importância de regular conjuntamente o produto com sua publicidade como vagas de emprego falsas, etc. Neste artigo dos Pontífices sobre, fala-se da regulação financeira

Claro, se a maioria fosse católica, nem regulação seria necessária.

"Haddad também anunciou que o governo adotará novas medidas e fiscalizará, de forma mais dura, regras que já estão em vigor – como o acompanhamento das apostas por CPF, a limitação das formas de pagamento e a regulamentação da publicidade das empresas

(...)

Na entrevista à CBN, Haddad também afirmou que a equipe econômica vai banir determinadas formas de pagamento para as apostas online, como os cartões de crédito e, também, o cartão do Bolsa Família. (...)

Quem aposta muito e ganha pouco, em geral está com dependência psicológica do jogo. Quem aposta pouco e ganha muito, em geral é lavagem de dinheiro"

E há quem ainda queira liberar cassino no Brasil depois dessa...

Fonte: g1

#regulacao
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Pio XII contra o totalitarismo industrial (o que ocorre hoje)

"Sem dúvida, a empresa industrial moderna também teve seus resultados benéficos; mas o problema que se apresenta hoje é este: "Um mundo no qual a única forma econômica a encontrar reconhecimento é um vasto sistema produtivo, será igualmente capaz de exercer uma influência positiva sobre a vida social em geral e sobre as três instituições fundamentais mencionadas acima, em particular [N.E.: família, Estado e propriedade privada]?"

Devemos responder que o caráter impessoal de tal mundo contrasta com a inclinação inteiramente pessoal dessas instituições que o Criador deu à sociedade humana."

Text of the Christmas Message of His Holiness, Pope Pius XII, Calling on Mankind to Aid the Poor and Showing the Road to True Salvation, December 24, 1952. Nihil Obstat: VERY REV. MSGR. T. E. DILLON. In: Six social documents of His Holiness Pope Pius XII: and a letter of His Excellency Monsignor Montini.

#revolucaoindustrial
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Inflação no Brasil nos 80's #13

Plano Collor I ou Plano Brasil novo (1990)

O desespero tomava conta do governo à medida que a hiperinflação se instalava no país. Inspirado por economistas famosos como Simonsen e Lara Resende (segundo depoimento de Collor a partir de 12 minutos), logo no início do seu governo, passa a acreditar que o jeito para combater a inflação é sequestrar a liquidez da economia (confiscar poupança), confundindo efeito com causa novamente.

Nos comentários, citações dessa tragédia

Aproxima-se da EEC: troca de moeda, extinção de estatais ineficientes e fim de funcionários públicos encostados (parece mais bolsa-concursado, ou até nem isso, pois muitos nem concurso prestaram, pois havia muito concurso via entrevista).

Afasta-se da EEC: sequestro das contas bancárias, o que é crime que brada aos céus e clama a Deus por vingança (impede que o trabalhador tenha seu dinheiro fruto em maior parte do salário, "penhor do trabalho"), congelamento de preço.

#EECaplicada #inflacaoBrasil80s
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Desigualdade intergeracional no trabalho

Além da mudança no setor privado, um exemplo disso foi a Constituição Federal de 1988, no Brasil, que obrigou a realização de concurso público para posse em cargo público. Antes, tudo era entrevista e geralmente chamavam a muitos.

Exemplo: a mulher do Lula, a Janja, entrou por entrevista na Itaipu Binacional. Isso num tempo em que havia contínua contratação. Já nos anos de 2020 em diante, concursos de provas assim demoravam 8 anos em média. Razão pela qual nem existia a indústria educacional dos cursinhos desenvolvida como veio a ser.

Pode ter havido ouvidos moucos ao fato de que os trabalhos predominantes não agregavam à sociedade em valor social? Sim, a questão é que, em um mundo de trabalhos precários (exigem muito e pagam pouco), oligopolização da oferta de trabalho e manipulação da moeda, até um trabalho sem muito valor social é valioso aos olhos populares.

Clique aqui para conhecer reportagens acerca do mesmo problema.

#desigualdadeintergeracional
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Como falei antes:

Com papel-moeda, os bancões ganham 0%
As operadoras de cartão ganham 0%

Por isso, os bancos, as operadoras de cartão e outros interessados nisso tentarão, aos poucos, acabar com o mesmo.

Um corolário disso é o fim de todo pequeno negócio, a não ser aquele que entra no esquema (revende porcaria dos grandes para parecer que há pequeno negócio ainda).

#economiamonetaria
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Recorde no lucro de uma empresa sem aumento significativo no salário dos empregadores é claramente um sinal de alerta, embora não possa ser classificado de roubo de salário ainda já que pode haver situação em que isso seja legítimo. Por exemplo: uma empresa com tais lucros sempre os reflete nos salários, mas de repente precisa de uma reserva de contingência para perdas prováveis na justiça por alguma razão.

E o lucro recorde de empresas, na média nacional, sem aumento significativo de salários dos trabalhadores da nação? Sem análoga emergência nacional por alguma razão justa (e não o golpe econômico por detrás de caso de peste) e especialmente por algum tempo, cheira a algo estranho mesmo.

Aqui se aproveitava a seita comunista a apregoar que tudo pertence à classe trabalhadora, já que tudo ela produz.

Capitalismo, assim como qualquer sistema econômico que não seja intrinsecamente perverso como o comunismo, se não for estabelecido na caridade, não dura.

#economiadotrabalho #sociologiacatolica #comunismo
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Estratégia em curso para a absorção das telecomunicações por corporações privadas e vinculadas ao estrangeiro.

Alguém já se perguntou a razão de tantas ligações robô por ligação de número no celular?

E quem não estranha a quase inexistência de ligações robô por ligação de número nos aplicativos dominado por corporações privadas?

Isso cria obviamente o hábito de ignorar ligação e olhar somente SMS (aqui também há inúmeras mensagens automáticas de promoção) ou mensagem de aplicativo, como muitos relatam.

"Qui bono?" era o dito romano. Os beneficiados com a situação são claramente esses aplicativos. Só o juízo final ou um conjunto de situações pode vir a provar que isso fora uma estratégia para a absorção econômica das telecomunicações num lugar só ao final comandado pelo estrangeiro.

Fato é que a negligência estatal e da inteligência de guerra contam aqui, pois ninguém abdica, aos poucos, de sua soberania nas telecomunicações sem abdicar da defesa nacional. Esta exige aquela.

Qual é a relação com a economia católica? Primeiro, se a injustiça não predominasse por causa da avarocracia, o mundo seria outro.

Segundo, a estratégia de rebaixar um adversário e lucrar na confusão geral de outos adversários com ele é intrinsecamente neutra, pois fora santamente usada por S. Paulo em Atos XXIII: "Ora, sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio era de saduceus e outra de fariseus, exclamou em alta voz, diante deles: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus, e sou julgado por causa da esperança na ressurreição dos mortos."

Quando disse isto, estabeleceu-se uma grande dissenção entre os fariseus e os saduceus, e dividiu-se a assembleia.

Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus reconhecem ambas as coisas."

#defesadaconcorrência #economiadeguerra

Obs: vídeo prova que ninguém atende ligação fora zap e sms.

https://m.youtube.com/watch?v=kiKiCCebt0U
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Se a educação básica reflete o básico do que uma sociedade espera do ser humano, é evidente que numa sociedade dominada por corporações, superstições e prazeres imediatos, a escola e suas derivações a nada servirá ou a isso tudo preparará.

Como disse o então tido por revolucionário, o sociólogo Ivan Illich:

"Qualquer tentativa de reformar a universidade sem atender para o sistema do qual é parte integrante é o mesmo que tentar uma reforma urbana na cidade de Nova York, começando do décimo segundo andar. A maioria das reformas universitárias se parece com a construção de imponentes favelas. Somente uma geração que cresça sem escolas obrigatórias será capaz de recriar a universidade" (Sociedade sem escolas, 1985).

Observar a sociedade e suas relações econômicas é entender o totalitarismo sutil da corporocracia. Escola obrigatória é golpe.

#corporocracia #golpeseconomicos
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Ivan Illich foi um dos mais certeiros críticos das transformações advindas da revolução industrial (só não consta como católico oficial na linha do tempo que fiz por ter largado a batina e passado a criticar a Igreja como um filho das trevas).

A relação entre profissões e a sociedade industrial é clara aqui:

"A manipulação crescente do homem torna-se necessária para superar a resistência de seu equilíbrio vital à dinâmica das indústrias em crescimento; isso se manifesta na forma de terapias educacionais, médicas e administrativas. A educação forma consumidores competitivos; a medicina os mantém vivos no ambiente controlado que eles passaram a exigir; a burocracia reflete a necessidade de exercer controle social sobre as pessoas para que realizem trabalhos sem sentido". (Tools for conviviality, C.III, p. 60, 1975)

Mas para solucionar verdadeiramente, não basta apontar, é preciso mostrar que dada solução deu e dá certo.

#revolucaoindustrial #economiadotrabalho
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Predominância do inorgânico e industrial ao orgânico e regional

Uma consequência, embora não imediata, da revolução industrial foi a troca dos utensílios do dia-a-dia pelos da indústria, notadamente a química e a plástica.

À medida que a humanidade vai trocando instrumentos orgânicos por instrumentos inorgânicos, descobre-se cada vez mais problemas de intoxicação alimentar, contaminação a longo prazo, disruptores endócrinos ativados por esses aparatos (até documentário denunciando isso já fizeram), etc.

O orgânico foi substituído pelo industrial e o homem já não sabe como vivia o antigo, mas também não sabe porque há tanta gente de cabelo colorido, tendência sodomita, noção cada vez pior do que é belo e não entende porque o declínio cognitivo geral é crescente.

Acham que não possuem culpa alguma: panelas antiaderentes de teflón (pressionado na panela com garfo aumenta ainda mais o consumo dos microplásticos), utensílios de plástico, plásticos na esponja de banho, plásticos na geladeira, etc.

O que mudou? A propaganda contrária e o comodismo. Ah, mas colher de pau dá fungo, panela de ferro enferruja, a de barro quebra, colher de plástico é mais barata e vidro é caro, precisa plantar num canto a esponja vegetal se não se encontra, etc.

A economia parece guiada pela mentalidade curto-prazista favorável a hábitos alimentares que lhe tornam cliente assíduo de dentista, de médicos (receitadores de remédios da indústria que é ligada de alguma forma que só Deus sabe à indústria alimentar que lhe adoeceu) e que lhe fazem viver a ilusão industrial de que tudo no passado era pior.

Preferir inorgânico e industrial ao orgânico e regional, isso é golpe.

#golpeseconomicos

https://www.theepochtimes.com/health/toxic-electronics-chemicals-found-in-childrens-toys-and-kitchen-utensils-study-5742921?utm_medium=Social&utm_source=telegram
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2025/10/21 22:27:15
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